Começou na manhã de terça-feira (21), no Fórum de Ponta Grossa, o júri popular de Márcio Rodrigues e Emerson Luiz Martins Ferreira, ambos acusados da morte do professor Lucas Ferreira de Oliveira, de 39 anos, morto em dezembro de 2019. Três pessoas estariam envolvidas no crime, entre elas, a ex-mulher de Lucas, Patrícia Bruning Manchenho.
Ela seria a articuladora do plano de morte e mandante do crime contra o professor. Ela chegou a ser presa, mas conseguiu habeas corpus e responde o processo em liberdade. Patrícia será julgada separadamente mas, segundo o promotor de Justiça Rafael Muzy Bittencourt, ainda não há previsão de data para o seu julgamento.
Emerson e Márcio serão julgados por homicídio duplamente qualificado, mediante pagamento e por dificultar a defesa da vítima. Os dois ainda respondem por furto, porque eles subtraíram o cartão de crédito da vítima e realizaram compras no comércio local.
Entenda o crime
Lucas morava em São Paulo e veio até Ponta Grossa, em dezembro de 2019, para visitar o filho de cinco anos. A vítima estava na companhia da noiva e passeou com o filho no sábado do dia 14. No dia seguinte, 15, ele teria ido sozinho buscar o filho novamente, no período da manhã, e depois disso nunca mais foi visto.
A família chegou a vir para Ponta Grossa e procurou ajuda da polícia após o desaparecimento. “A polícia já recuperou o celular dele que estava com suspeitos de tráfico e já soubemos que o cartão de crédito dele foi utilizado em algumas compras, além de saques que foram efetuados”, disse o irmão da vítima na época, Vinícius Oliveira.
O corpo do professor foi encontrado dias após o seu desaparecimento, no dia 22 de dezembro, na região do Núcleo Santa Tereza. A vítima estava amarrada com cordas e apresentava sinais de enforcamento perto de um poço.
