A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) anunciou que a partir do próximo ano a sua sede, chamada de Casa do Empresário, irá contar com uma usina de energia fotovoltaica. A decisão de adotar um modelo de energia renovável se deu pela oportunidade que o novo prédio oferece, além da legislação também oferecer possibilidades legais e financeiras para a Associação.
“As recentes alterações nas regras tributárias para geração e comercialização de energia elétrica, aliadas ao fato da nova sede da ACIPG possuir grandes áreas de concentração de público e fachadas envidraçadas, trouxe à tona o alto custo da energia para a associação”, explica o vice-presidente da ACIPG, Leonardo Puppi Bernardi, sobre a usina.
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O processo de escolha da empresa que fará a instalação da usina de energia fotovoltaica foi feito por meio de um edital, elaborado pela presidência e diretoria da ACIPG, com o auxílio de empresas atuantes no serviço de energia renovável.
“Como temos diversos associados que projetam, constroem e monitoram, preparamos junto com eles, de forma colegiada, um edital com todas as especificações do que seria o ‘estado da arte’ para adotarmos na recém inaugurada sede da entidade. Detalhes como potência, número de placas, local de fixação das placas, materiais dos cabos, marcas de inversor, certificações internacionais a serem preconizadas, cronograma e muitos outros detalhes foram acertados entre todos, para que numa data posterior fossem abertas as propostas, e apenas o preço fosse o fator de decisão para escolha do fornecedor”, detalha Bernardi.
A empresa vencedora foi a Gerassol e as demais empresas que participaram do edital fiscalizarão a implantação da usina nos próximos meses, de forma a que todos os requisitos acertados sejam atendidos.
“Este formato de concorrência foi escolhido, com intuito de unir nossos associados do mesmo segmento, e criarmos em Ponta Grossa um ambiente econômico propício ao crescimento dessa importante tendência energética, que alia investimento privado, baixíssimo impacto ambiental, e geração de riqueza, principalmente empregos locais. Esse é o âmago de todas as ações da ACIPG, o associativismo”, ressalta o vice-presidente da ACIPG.
José Luiz Rossi Júnior, sócio-diretor da Gerassol explica que o processo de seleção foi bem conduzido, e que ser responsável pela implementação de um projeto inovador como este é motivo de orgulho para a empresa.
“A Gerassol foi convidada junto com outras seis grandes empresas de Energia Solar da nossa cidade para participar de um processo licitatório muito transparente e bem conduzido pela diretoria da ACIPG. O processo permitiu que todos participassem com o mesmo nível técnico de equipamentos e critérios de montagem. A Gerassol participou com equipamentos do GoodWe, um dos melhores inversores do mundo. Foi um grande prazer para mim participar do processo e será um orgulho para a Gerassol ser responsável pela implantação desse projeto de sustentabilidade e economia da ACIPG”, diz o empresário.
Crescimento do segmento
A utilização de energia renovável é uma tendência consolidada no mercado atual, e a ACIPG deve intensificar ainda mais a sua atuação neste setor, não se limitando apenas à instalação de uma usina fotovoltaica em sua sede. Nos próximos meses, explica Leonardo Puppi Bernardi, a ACIPG deverá criar uma câmara reunindo empresas do segmento, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do setor em Ponta Grossa.
“A ACIPG pretende criar uma câmara de Desenvolvimento deste segmento, com intuito de difundir nos Campos Gerais investimentos em energia, tanto fotovoltaica quanto eólica, contratando-se empresas sediadas em Ponta Grossa. Este tipo de projeto exige a contratação de empresa séria e estabelecida, com estas associadas à ACIPG. Estas empresas podem ser consultadas em contato com nosso departamento comercial ou pelo site https://acipg.org.br/portaldenegocios/”, detalha o vice-presidente da Associação.
Bruno Cavassani Schimicoski, sócio da Gerassol, explica que a utilização de fontes de energia renováveis já é uma realidade no país, com potencial de crescimento ainda maior, com benefícios financeiros e sustentáveis.
“Atualmente a energia solar está ganhando muito espaço no Brasil e já ocupa o segundo lugar na matriz energética do país, ficando na frente da energia eólica e atrás da hidráulica. Uma tecnologia que cresce mais de 100% ao ano é muito mais do que um investimento inteligente e de rápido retorno financeiro para o consumidor final, é também uma forma de colaborar com o meio ambiente através da independência energética. Um dos principais fatores que fazem os consumidores investirem em projetos de energia solar é a redução de custo da fatura de energia, seja em sua residência ou empresa, para ganhar mais liberdade e conforto com a família ou até mesmo maximizar a margem de lucro dos seus produtos e se tornar cada vez mais competitivo no mercado”, destaca o empresário.