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Abastecimento de água em PG cresce quase 70% em 15 anos

O recente desenvolvimento da construção civil trouxe desafios para o abastecimento de água em PG. Seja no crescimento de residenciais populares ou da alavancagem vertical, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) contabiliza aumento de quase 70% na quantidade de ‘economias de água’.

Para se entender esse conceito de forma didática, explica-se: uma ligação tem diversas economias de água. Exemplo claro é um prédio. Ali existe uma ligação que é o ponto de entrada de água. No entanto, cada apartamento representa uma economia.

Nesse aspecto, Ponta Grossa tinha até 2005 o total de 90.804 economias de água. Hoje esse número está em 151.061. O ‘boom’ é de 66,35% no período de 15 para 16 anos. Só na última década foram mais de 40 mil novos pontos.

Esgoto

No mesmo período, a rede de esgoto cresceu 172% em Ponta Grossa. Em 2005 eram 50.410 economias de esgoto. Hoje são 137.260, acompanhando o desenvolvimento do município e com perspectiva de crescimento constante.

“Manter os excelentes índices de distribuição de água, e também de coleta e tratamento de esgoto, é um imperativo de governo”, comenta a prefeita Elizabeth Schmidt.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM PG

Evolução das economias de água

2005: 90.804
2010: 107.443
2015: 129.339
2020: 148.102
2021: 151.061

Economias de esgoto

2005: 50.410
2010: 82.714
2015: 114.867
2020: 134.792
2021: 137.260

Principal adutora está em fase de duplicação

A Sanepar deu início neste segundo semestre às obras de duplicação da adutora do Rio Pitangui. Ela possibilita ao sistema aumento de produção de 100 litros de água por segundo. A captação do Pitangui é responsável por 70% do abastecimento da cidade e trabalha, atualmente, com vazão de até 750 litros por segundo.

De acordo com a gerente-geral da Sanepar nos Campos Gerais, Jeanne Schmidt, além de proporcionar maior disponibilidade de água para atender a demanda crescente na cidade, a duplicação da adutora garante maior segurança operacional. Vai diminuir o desgaste da tubulação e minimizar o impacto ao abastecimento público em casos de necessidade de manutenção.

A nova estrutura tem cerca de 6,8 quilômetros de extensão e 700 milímetros de diâmetro. Com investimento de R$ 14,5 milhões, as obras devem ser concluídas no ano que vem, gerando cerca de 50 postos de trabalho diretos.

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