em

Fenata levou teatro a 60 instituições de PG; veja fotos

50º Fenata levou apresentações de teatro a diversas instituições por toda a cidade. Foto: Aline Jasper, Gabriel Miguel, Jéssica Natal/UEPG

A Mostra Especial do 50° Festival Nacional de Teatro (Fenata) levou o teatro a 60 instituições da cidade. A mostra passou por colégios, casas de repouso, instituições de apoio a pessoas com deficiência, penitenciária, Sesc Estação Saudade e outros locais do município. As exibições aconteceram entre 8 e 11 de novembro, promovidas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Quatro grupos participaram da Mostra Especial, vindos de várias cidades do Brasil. Ao final das apresentações, os atores conversaram com o público, explicaram o processo criativo por trás das obras, responderam perguntas e trocaram experiências.

Teatro na cidade inteira

Para Rafaela Prestes, atriz e coordenadora da Mostra Especial, esta parte da programação do Fenata é o “momento mais mágico do festival” pela possibilidade de levar peças a vários locais da cidade. “Nesta edição, chegamos a lugares onde as pessoas, principalmente as crianças, não teriam acesso ao teatro se não fosse dessa forma”, disse.

Em sua primeira participação no Fenata, o Grupo Jurubebas de Teatro veio de Manaus -AM e apresentou a peça “Tucumã e Buriti: as brocadas do Tarumã”, que reúne elementos típicos da cultura, da música e do folclore amazônico.

A peça Fada Maria, do Grupo Lampejo, de Ponta Grossa, trouxe uma forte mensagem ambiental. Fábio Bacila levou sua filha para assistir Fada Maria e gostou bastante. “É difícil encontrar obras como esta, compatíveis eticamente com o que tento ensinar em casa”, disse.

Leia também: UEPG encerra 50º Fenata; confira a lista de ganhadores

Palhaços do Fenata fizeram sucesso

Nas outras peças que compuseram a Mostra Especial, o que dominou foi a palhaçaria. Eu, Migo e meu Umbigo, criado e dirigido por João Paulo Pires e Daniel Meirelles, do Bando Pero no Mucho (Santos-SP), por exemplo, trouxe a história de um palhaço e sua mala de recordações, tratando de temas como solidão, individualismo e a busca pelo amor.

A pedagoga Luana Souza, do Centro de Integração Empresa-Escola, disse que o público do festival é muito receptivo. “Como trabalhamos com adolescentes que, em sua maioria, estão em situação de vulnerabilidade social, é importante levar a eles acesso à cultura. O contato deles com a arte permite que resgatem sonhos, causando um impacto muito forte na vida deles”, afirmou.

Veja fotos

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.