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Vítimas foram amarradas antes de jogadas em poço, diz delegado

Poço onde foram encontrados restos mortais. Foto: reprodução/PCPR.

Após um pé humano ter sido encontrado em um poço na localidade de Itaiacoca, em janeiro de 2023, a Polícia Civil solicitou ao Corpo de Bombeiros a realização de mais diligências para encontrar novos restos mortais. Outra incursão foi feita no fim de maio e agora, na quarta-feira (21), novas buscas foram realizadas no local.

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Foram localizados outros restos mortais humanos, roupas masculinas e femininas, além de um terço, aumentando a probabilidade de tratarem-se dos corpos das vítimas. A diligência revelou ainda detalhes cruéis do crime investigado, pois foram encontrados no local pedaços de fios utilizados para amarrar as vítimas, que acabaram assassinadas sem qualquer chance de defesa, segundo o delegado de homicídios, Luis Timossi.


O próximo passo das investigações será a realização de trabalho pericial para identificar a quem pertence cada parte de corpo recuperada e realizar a entrega dos restos mortais para as famílias, possibilitando que as vítimas tenham um enterro digno.


Relembre o caso


Na incursão realizada em 29 de maio, foram localizadas partes ósseas, bem com a carteira de João Augusto Marchioto, desaparecido no ano de 2019. Na época do desaparecimento, foi instaurado inquérito policial que acabou concluindo que João Augusto, assim como Kamili Bianca de Goes e Leopoldo Ricieri Carneiro teriam sido assassinados por Emerson Luiz Martins Ferreira e Antonio Batista Ferreira.


As investigações apontaram que os investigados teriam ocultado o corpo das vítimas, sem serem encontrados na época. As investigações, presididas pelo delegado. Fernando Jasinski, então titular do setor de homicídios, apontaram que os investigados teriam matado Leopoldo Ricieri por vingança, pois Leopoldo estaria envolvido no assassinato de Everson Antonio Martins Ferreira, filho de Antonio e irmão de Everson.


Na ocasião, Antonio e Emerson assassinaram Kamili e João, que não teriam ligação com o homicídio e teriam sido assassinadas apenas por estarem no local na companhia de Leopoldo.


Diante dos robustos elementos coletados na investigação, Emerson e Antonio foram denunciados pelo Ministério Público e pronunciados, para que sejam submetidos a juri popular, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas, bem como por ocultação de cadáver, além de um crime de furto, pois os investigados teriam subtraído o telefone de uma das vítimas.

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