A Polícia Civil do Paraná, através do Nucria de Ponta Grossa, cumpriu um mandado de prisão contra um homem de 34 anos, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 15 anos. De acordo com as investigações, a vítima não conhecia o autor, o qual teria oferecido carona a ela e a uma amiga para que se deslocassem de um bar localizado no Bairro Santa Paula, para outro localizado na região central. O homem foi preso na sexta (23).
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Ao chegarem nesse local, a vítima e sua amiga foram impedidas de entrar devido a idade, quando o investigado novamente teria dado carona, afirmando que deixaria ambas em casa. A vítima já havia ingerido grande quantidade de bebida alcoólica e encontrava-se em estado de embriaguez, diz a delegada Ana Paula Cunha Carvalho.
Porém, durante o último trajeto, o investigado teria parado seu veículo e pediu para que a amiga da vítima descesse do carro para “fechar o porta-malas”. O indivíduo então teria arrancado com o automóvel, levando a adolescente de 15 anos desacordada no banco traseiro.
Segundo a delegada, a vítima disse que já estava sendo violentada sexualmente por esse homem quando acordou. Após o estupro, a adolescente foi deixada na região do Lago de Olarias, onde pediu ajuda e foi socorrida por uma moradora da região, que acionou a Polícia Militar e Samu, tendo em vista as condições físicas e psicológicas apresentadas pela vítima, que estava muito abalada, chorando, com roupas desalinhadas.
Ao tomar conhecimento do crime, equipes da polícia militar realizaram diversas diligências no intuito de localizar e identificar o suspeito, apresentando relatório completo ao Nucria, responsável pela investigação do crime. Diante da gravidade, a delegada representou pela prisão preventiva do autor, que foi deferida pelo poder judiciário.
O suspeito foi preso em uma operação conjunta entre Nucria e Polícia Militar. Após a prisão o homem foi conduzido até a delegacia especializada, quando foi interrogado e acabou confirmando que manteve relação sexual consentida com a vítima.
Todavia, às investigações trazem elementos concretos que comprovam o estado de completa embriaguez da adolescente, o que reafirma que durante o ato sexual ela não poderia oferecer resistência, caracterizando dessa forma o crime de estupro de vulnerável. O investigado foi encaminhado ao departamento penitenciário, onde permanece à disposição da justiça.