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PRF e Polícia Civil prendem 19 integrantes de quadrilha

Foto: Divulgação/ PRF

Uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil do Paraná (PCPR), nesta quarta-feira (23), resultou na prisão de 19 suspeitos de integrar organização envolvida em pelo menos 12 assaltos a caminhoneiros. Segundo a PM, sete deles foram presos em flagrante, quando estariam prestes a cometer mais um crime.
A ação teve início ainda na madrugada, quando os policiais se preparavam para cumprir os mandados. Eles perceberam alguns alvos da operação se movimentando e, ao segui-los, realizaram as sete prisões em flagrante, no momento em que iriam assaltar mais um caminhoneiro, na BR-277, em Paranaguá. Com eles foram apreendidos uma arma e dois bloqueadores de sinal GPS, além de outros objetos.
No total, foram cumpridos 17 mandados de prisão temporária, 27 mandados de busca e apreensão e 14 sequestros de bens (veículos). A ação aconteceu simultaneamente em Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Colombo, Maringá e Paranaguá.

Modus operandi

A PCPR chegou até os suspeitos após investigações de alta complexidade que, em conjunto com a PRF, apontarem que os indivíduos agiam desde outubro de 2021. “A partir do trabalho integrado foi possível obter maior efetividade nas investigações, através do compartilhamento de informações existentes em cada um dos órgãos”, afirma o delegado da PCPR André Feltes.
“Eles agiam principalmente em pátios de postos de combustível usando uniformes parecidos com os dos frentistas, identificavam as cargas e entravam nos caminhões. Após render o motorista e bloquear os sinais de telefone e rastreamento do veículo, levavam as vítimas para cativeiros, desviavam as cargas, depois abandonavam os caminhões”, explica o delegado.

Presos

Entre os presos estão o homem apontado como chefe da quadrilha e o filho dele, além de um assaltante, um taxista que realizava o transporte dos criminosos e o gerente do grupo que supostamente negociava as cargas com receptadores. A maioria dos detidos já tem passagens policiais por crimes como roubo de carga, receptação e homicídio. A investigação apontou uma empresa que recebia os produtos dos roubos e segue para identificar outros receptadores.

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