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PRF bate recorde histórico em apreensão de maconha no PR

Foto: divulgação/PRF.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná já bateu neste ano seu recorde de apreensão de maconha numa série histórica de 10 anos. De janeiro a outubro de 2023, foram apreendidas 167 toneladas da droga no estado. O maior registro até então havia sido em 2020, quando 146 toneladas foram tiradas de circulação. 

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Em relação ao ano de 2022, quando foram apreendidas 131 toneladas da droga, já houve um acréscimo de 27% com, praticamente um mês e meio ainda para serem contabilizados. 

A PRF no Paraná também contabiliza aumento nas apreensões de cocaína – de 1,8 tonelada em 2022 para 2,4 toneladas em 2023 (+28%), e de crack – de 501 quilos para 825 quilos (+64%).

Nos 10 meses do ano foram presas 4.124 pessoas por diversos crimes, sendo 500 por tráfico de drogas. Ainda, foram tiradas de circulação 202 armas de fogo ilegais – a maioria pistolas.

Os números são consequência do trabalho especializado com policiamento orientado pela inteligência e tecnologia a fim de combater o crime e evitar acidentes, o que deve fazer de 2023 um dos anos com melhores resultados da PRF no Paraná. 

Fronteira

A maior parte das apreensões da PRF no Paraná acontecem na região de divisa com o Paraguai e a Argentina. As quatro delegacias da PRF localizadas na região de fronteira são responsáveis por 44% das apreensões de maconha, 63% das apreensões de crack e 47% das armas. Nessas áreas, a PRF tirou de circulação 74 toneladas de maconha, 526 quilos de crack e 95 armas ilegais no período do levantamento. 

Aumento em apreensões

Para o superintendente da PRF no estado, Fernando César Oliveira, esse recorde histórico de apreensões demonstra, mais uma vez, o comprometimento dos policiais rodoviários federais com o seu trabalho diário. “Para além da questão geográfica e das rotas mais usadas pelos traficantes, o fato de já termos ultrapassado o total inédito de 170 toneladas de drogas apreendidas no Paraná é resultado direto de um esforço coletivo dos nossos servidores, tanto da área operacional quanto do setor de inteligência, que se dedicam, e muito, em cada apreensão desse tipo”, avalia Oliveira. “Estamos provando, na prática, que o combate ao crime e a fiscalização de trânsito não são atividades excludentes. Ao mesmo tempo em que superamos o recorde histórico de apreensões, estamos fazendo 88% mais horas de operação de radar portátil para controlar o excesso de velocidade nas rodovias federais do Paraná.”

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