A Polícia Civil de Ponta Grossa, através da investigação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), realizou nesta quarta-feira (13) a prisão de três pessoas. Os suspeitos teriam cometido crime de estupro coletivo de vulnerável, tendo como vítima uma adolescente de 13 anos.
Conforme a denúncia, feita na escola onde a jovem estuda, ela teria sido vítima do crime na casa onde residia. Os autores seriam um homem de 32 anos e sua esposa, de 30 anos, com os quais a menina morava.
No local, ela conheceu um amigo do casal, de 24 anos, com o qual teve relações sexuais consentidas. “Porém, a lei veda de forma absoluta qualquer envolvimento sexual com menores de 14 anos”, destaca a delegada do Nucria, Ana Paula Cunha Carvalho.
Além de conhecedor da idade da vítima, o rapaz, portador de Infecção Sexualmente Transmissível (IST), contaminou também a adolescente, fato comprovado através de exames.
Estupro coletivo em Ponta Grossa
Após a vítima confirmar que havia mantido relações sexuais com o amigo da família, o casal, mediante intensas ameaças de morte, obrigou também a jovem a manter relações sexuais à três, ou seja, com a participação ativa dos investigados.
Segundo a vítima, os abusos sexuais ocorreram inúmeras vezes. Além disso, o casal já teria fornecido à adolescente cigarros, bebidas e drogas. Os fatos foram comprovados através de mensagens que eram trocadas entre os investigados e a vítima.
A delegada detalhou o caso em vídeo; confira:
Segunda vítima
A investigação aponta que o homem de 32 anos também enviou mensagem de cunho pornográfico a outra adolescente, de 13 anos, propondo sexo à três com o amigo da família.
Contra o casal pesam as acusações dos crimes de estupro de vulnerável e ameaça, além do crime de fornecimento de substância que cause dependência física a criança ou adolescente. Para o outro investigado, de 24 anos, pesam as acusações do crime de estupro de vulnerável, ameaça e ainda o crime de perigo de contágio venéreo.
Interrogados
Quando interrogados, na presença do advogado constituído pelos mesmos, estes exerceram o direito constitucional de permaneceram em silêncio e se manifestarem somente em Juízo. Após cumpridas as formalidades legais, os presos foram encaminhados ao Presídio Hildebrando de Sousa, onde permanecerão à disposição da Justiça. (Com informações da 13ª SDP)