As unidades da Polícia Científica em Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão vão receber novos tanques balísticos com estativa acoplada de disparo remoto. A compra dos materiais é regida pelo contrato nº 0558/2023, cujo termo de acréscimo foi assinado em 25 de agosto.
Tanques balísticos
Estes tanques balísticos servem para coleta de projéteis expelidos por armas de fogo, que posteriormente serão analisados para identificação, segundo o artigo “Bancada de testes de armas de fogo por acionamento remoto”, escrito por Marcos Arakelian (UnB), Antonio Henriques (UnB) e Charles Albert Andrade, da Polícia Civil do Distrito Federal.
O disparo automático do dispositivo, além de garantir a segurança dos agentes da Polícia Científica ao minimizar a interação humana, também assegura maior precisão nos resultados dos testes balísticos.
Valor das aquisições
Os equipamentos para as cidades foram adquiridos pelo valor inicial de, aproximadamente, R$ 652.667, cujo termo de acréscimo de 25% adicionou mais R$ 163.166,65 à compra, segundo o protocolo 20.746.896-6.
Investimentos na Polícia Científica do Paraná
O combate ao crime contra animais no Paraná conta, desde junho desse ano, com um serviço especializado de perícia da Polícia Cientifica.
A Seção de Crimes Ambientais (SCA) da corporação dispõe de uma equipe de 11 pessoas, que inclui médicas veterinárias, engenheiras ambientais, uma bióloga, um auxiliar de necropsia, um geólogo, residentes técnicos e estagiários, e possui um espaço exclusivo para a realização de exames de necropsia de animais em Curitiba.
A Polícia Científica realiza necropsia em animais desde 2012, mas não possuía um corpo específico de servidores e um local próprio, utilizando o espaço do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, na Capital.