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Polícia apura circunstâncias de morte de bebê em Castro

(Imagem/Ilustrativa)

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um bebê em Castro, registrada na manhã desta sexta-feira (30). De acordo com a Polícia Militar, a equipe foi acionada pela manhã, em função de ocorrência da localidade rural do Tronco. Conforme apurado pelos policiais, a família relatou que acordou pela manhã, e se deparou com o bebê de 23 dias em óbito.

Morte de bebê em Castro

Segundo o relato do pai, estavam dormindo na mesma cama ele, o bebê, a esposa e mais uma criança de um ano e seis meses. Pela manhã, ainda conforme seu relato, ele saiu para trabalhar. Assim que chegou ao serviço, recebe uma ligação informando que sua esposa, ao acordar para amamentar o filho, se deparou com o bebê desfalecido.

O Siate foi acionado, realizou o primeiro atendimento, e identificou que o bebê não possuía batimentos. No trajeto até a Unidade de Pronto Atendimento, a equipe do Siate transferiu o bebê para ambulância do SAMU.

A equipe local de investigação colheu os depoimentos dos envolvidos para futuros procedimentos da Polícia Civil.

Cama compartilhada

Em sua página oficial, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sugere que pais evitem dormir na mesma cama que os bebês. A recomendação é que o bebê durma durante a noite no quarto dos pais até a idade de seis meses, em berço próprio. Depois, em berço no quarto do bebê.

“A literatura científica demonstra que a cama compartilhada aumenta o risco de Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL). No ambiente da cama compartilhada, os bebês são expostos a sufocamento pelos travesseiros e lençóis dos pais ou mesmo pelo contato com o corpo deles em sono profundo”, explica a neuropediatra Liubiana Arantes, presidente do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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