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Jovem era forçado a fazer sexo com madrasta, diz polícia

Foto: Divulgação/Polícia Civil.

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente de Ponta Grossa (Nucria) concluiu a investigação sobre crimes de estupro de vulnerável e satisfação à lascívia que levaram à prisão de um casal na quinta-feira, 23 de fevereiro. Os dois foram denunciados por abusar de um menino de 13 anos, filho do suspeito, de 44 anos e enteado da suspeita, de 29.

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Segundo as investigações, quando o filho visitava o pai, ele o obrigava a tocar nas partes íntimas da madrasta. Na sequência, o casal praticava sexo na frente da vítima. Os abusos se seguiram até meados de dezembro de 2022, segundo a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, responsável pelas investigações.

No último abuso, segundo apurado pela Polícia Civil, o homem teria obrigado o filho a se relacionar sexualmente com a madrasta, chegando a manusear o pênis do jovem para consumoar o ato. Não suportando mais os abusos, o rapaz procurou uma professora da escola e relatou as situações. A docente acionou a mãe do menino, que ficou em choque ao saber dos abusos e comunicou à polícia.

Interrogatórios

Diante da gravidade dos fatos, a delegada Ana Paula solicitou a prisão dos suspeitos. No interrogatório, o homem de 44 anos não se manifestou, exercendo o direito de se manifestar somente em juízo. Sua esposa, que a princípio também permaneceria calada, decidiu dar informações sobre os abusos.

Ela confessou os fatos e disse que era obrigada pelo marido a praticar os abusos contra o enteado. Ela também disse ser vítima contumaz de violência física e psicológica pelo companheiro, que a ameaçava se ela não participasse dos atos. Segundo a delegada Ana Paula, estes fatos serão investigados de maneira separada, conforme determinação da Promotoria de Justiça.

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Os dois estão presos na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, à disposição da Justiça e já denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de estupro de vulnerável e satisfação à lascívia, delitos que, somados, podem chegar a 19 anos de prisão. “Nestas situações percebemos a grande importância da rede de proteção e conhecimento dos procedimentos pelas pessoas que dela fazem parte, pois mais uma vez a escola serviu como porta de entrada de denúncias de abuso sexual infantil” conclui a autoridade policial.  

A delegada Ana Paula Cunha Carvalho comenta o caso:

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