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Ex-namorado é preso suspeito pela morte de Cauane

Foto: Arquivo Pessoal

Um dos principais suspeitos de envolvimento na morte da auxiliar de cabeleireira, Cauane Zavolski Martins, de 20 anos, foi preso em Ponta Grossa. Ele estava com um mandado de prisão em aberto e foi localizado pela Guarda Civil Municipal, no Bairro de Uvaranas, na tarde de terça-feira (4).

Segundo a Polícia Civil, Cauane teve um relacionamento com o suspeito que chegou a ser preso 33 dias após o seu desaparecimento. Na ocasião, a polícia apreendeu drogas em seu apartamento em Uvaranas. No local também havia marca de um tiro que passou pelo guarda-roupa e atingiu a parede.

A suspeita da polícia era de que Cauane havia morrido naquele local, vítima de um disparo de arma de fogo na cabeça, e de que o seu corpo teria sido ocultado pelo suspeito com a ajuda de outros dois amigos. Os três chegaram a ser presos mas foram soltos dias depois, por determinação do Poder Judiciário, com a justificativa de que não haviam provas o suficientes que pudessem comprovar a autoria.

Motivação

De acordo com o delegado do Setor de Homicídios, Fernando Jasinski, no curso das investigações, a polícia identificou que Cauane estava tendo um relacionamento com o rapaz e ao mesmo tempo com um policial militar aposentado.

“Na data em que Cauane desapareceu, 29 de janeiro de 2022, ela teria recebido uma foto desse policial usando farda. Como esse suspeito já tinha passagens pela polícia pelo crime de tráfico, nós acreditamos que essa possa ter sido a principal causa da morte dela”, esclareceu Jasinski.

Ossada

A ossada de Cauane foi encontrada no mês de março e encaminhada para exames aprofundados pela equipe técnica da Polícia Científica do Paraná em Curitiba. O resultado do material coletado pela arcada dentária e DNA do crânio confirmaram ser a jovem.

Os restos mortais, no entanto, só foram liberados para sepultamento seis meses depois, no dia 20 de setembro. O ex-companheiro foi levado ao presídio e permanece à disposição da Justiça. Os outros dois amigos continuam em liberdade.

Relembre o caso

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