O delegado José Barreto e a delegada Luciana Novaes, da Polícia Civil do Paraná, forneceram mais detalhes sobre a prisão de um acadêmico de psicologia suspeito de cometer abusos sexuais contra mais de 300 crianças e adolescentes. Segundo o delegado Barreto, o suspeito utilizava redes sociais para aliciar as vítimas, envolvendo-as em práticas de exploração sexual infantil.
O delegado ressaltou que o suspeito armazenava uma grande quantidade de mídias, como fotos e vídeos, relacionados à exploração sexual infantil. Além disso, ele aliciava as crianças para a prática de atos libidinosos, fazendo videochamadas nas quais ele próprio aparecia e as crianças eram incentivadas a se expor sexualmente. Essas ações configuram o crime de estupro de vulnerável na modalidade virtual, conforme detalhou a equipe responsável pela investigação.
Estupro contra 300 crianças no PR
A delegada Luciana Novaes destacou a importância dos pais estarem atentos ao que seus filhos acessam na internet e com quem eles interagem nas redes sociais. Ela enfatizou a necessidade de um diálogo aberto com as crianças sobre os riscos da internet e de se ter cuidado com perfis falsos e jogos online, que podem ser utilizados como ferramentas de aliciamento.
Leia também:
- Homem é preso em Ortigueira por dupla tentativa de homicídio
- Vídeo: estudante de psicologia suspeito de estupro contra mais de 300 crianças é preso
- Ex-diretor-geral da PRF é preso por suposta interferência no trânsito durante as eleições
As investigações continuam a cargo do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos e do Núcleo de Crianças e Adolescentes Vítimas de Crimes da Polícia Civil do Paraná. O objetivo agora é identificar todas as crianças vítimas do suspeito e oferecer suporte às famílias.