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Caso Geovana: polícia conclui inquérito e um suspeito continua foragido

Geovana, morta em PG aos 10 anos. Foto: reprodução/redes sociais.

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o homicídio da menina Geovana dos Santos Wilczeski, de 10 anos, morta por disparo por arma de fogo no dia 26 de abril de 2024. O delegado de homicídios, Luis Timossi, detalhou o inquérito na quarta-feira (19). Geovana foi baleada em uma loja de conveniência quatro dias antes de morrer em Ponta Grossa.

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Três suspeitos foram indiciados no inquérito. Em relação à morte de Geovana, os investigados foram indiciados por homicídio qualificado por motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e contra menor de quatorze anos, diz Timossi.

Os suspeitos foram indiciados ainda por sete tentativas de homicídio, relacionadas a outros adultos e crianças que estavam no local. “Mesmo verificando que no local haviam diversas pessoas, inclusive crianças, os investigados prosseguiram na trama delitiva, tendo (…) desferido diversos disparos de arma de fogo em direção ao estabelecimento, visando atingir (…) e assumindo o risco de atingir as demais pessoas que ali estavam”, diz o relatório da autoridade policial.

No relatório final, a autoridade representou pela conversão da prisão temporária em preventiva dos investigados, cabendo a análise ao Poder Judiciário, após análise do Ministério Público.

O crime

No dia 22 de abril, um indivíduo que estava na garupa de uma motocicleta efetuou diversos disparos de arma de fogo em direção a uma conveniência em PG, atingindo a pequena Geovana na região da cabeça. Segundo Timossi, o alvo do atentado era um homem que estava no local.

A briga entre os homens teria iniciado em razão de um dos suspeitos ter se desentendido com o alvo do ataque, que estava na conveniência, e um amigo dele por terem passado na frente da residência do investigado ouvindo música e, supostamente, terem feito um sinal com as mãos entendido como arma de fogo.

Foi no curso das investigações que, além dos indivíduos que estavam na motocicleta, havia um outro homem envolvido. Um dos homens ainda está foragido. Trata-se de Douglas Daniel Ferreira Ribas, conhecido como Duda. Agora, as conclusões foram encaminhadas ao Ministério Público, a quem cabe analisar o oferecimento da denúncia.

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