No final da noite de quinta-feira (7), os réus acusados de matarem e ocultarem os corpos de Leopoldo Ricieri Carneiro, Kamili Bianca de Goes e João Augusto Marchioto foram condenados pelo júri. As informações foram repassadas pelo delegado titular de homicídios da 13ª Subdivisão Policial, Luis Timossi.
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Um dos réus, que confessou os crimes durante o julgamento, foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas por duas vezes (vítimas Leopoldo e Kamili), tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima (vítima Alan), homicídio simples (vítima João) e furto simples, fixando-se uma pena de 47 anos, um mês e 15 dias de reclusão.
O outro envolvido foi condenado pelos crimes de homicídio privilegiado e qualificado pelo recurso que dificultou a defesa das vítimas, por duas vezes tendo sido afastado (vítimas Leopoldo e Kamili), lesão corporal leve (vítima Alan) e homicídio simples privilegiado (vítima João), fixando se uma pena de 24 anos, um mês e 12 dias de reclusão.
Relembre o caso
Na época do desaparecimento de João Augusto Marchioto, foi instaurado inquérito policial que acabou concluindo que João Augusto, assim como Kamili Bianca de Goes e Leopoldo Ricieri Carneiro teriam sido assassinados pelos dois condenados.
As investigações, presididas pelo delegado Fernando Maurício Jasinski, então titular do setor de homicídios, apontaram que os suspeitos teriam ocultado o corpo das vítimas, os quais não foram encontrados na época. Constatou-se também que os investigados teriam matado Leopoldo Ricieri por vingança, pois ele estaria envolvido no assassinato de Everson Antonio Martins Ferreira, filho de um dos condenados e irmão do outro.
Na ocasião, apurou-se que os réus assassinaram Kamili e João, que não teriam ligação com o homicídio, mas foram mortos apenas por estarem no local na companhia de Leopoldo.
