A Polícia Civil de Ponta Grossa – por meio do Setor de Homicídios – concluiu na última semana a investigação que apurou a morte de Doraci do Rocio Kanayama, 58 anos. O crime ocorreu na noite de quinta-feira (09/02). A vítima foi esfaqueada pelo menos sete vezes e morreu no interior da própria residência, na Vila Estrela, em PG. Camila Mayumi Kanayama, filha mais nova de Doraci, foi indiciada pela prática de homicídio qualificado.
As qualificadoras consideradas foram motivo fútil, por recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima e também por feminicídio, uma vez que o crime ocorreu no âmbito de violência doméstica e familiar.
Após a conclusão do inquérito por parte da Polícia Civil, o advogado de Camila, Jorge Sebastião Filho, afirma aguardar o Ministério Público para se posicionar em relação à defesa da jovem.
“A defesa aguarda a análise do inquérito policial pelo Ministério Público e oferecimento da denúncia que irá delimitar a acusação contra Camila”, diz comunicado do advogado.
Inquérito policial
O inquérito não trouxe grandes novidades em relação ao que já havia sido divulgado logo após o crime. De acordo com as investigações, minutos antes do assassinato, Doraci ligou para o seu filho Willian, que tinha saído para caminhar. Ele, de imediato, retornou à residência, deparando-se com marcas de sangue e a porta do quarto trancada. Willian precisou arrombar a porta e se deparou com a mãe já caída e sua irmã com uma faca na mão.
Willian entrou em vias de fato com Camila, contudo, a irmã conseguiu fugir do local.
A Polícia confirma que horas depois, já na manhã de sexta-feira (10), a indiciada foi presa em flagrante em Curitiba, após procurar uma unidade de saúde da capital. Ainda, na mesma data, foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva de Camila, após representação da Polícia Civil e atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário de Ponta Grossa.
Com a conclusão das investigações, Camila Mayumi Kanayama fica à disposição da Justiça para responder pelo assassinato da mãe em Ponta Grossa. A jovem de 26 anos está presa no Complexo Médico Penal, na Região Metropolitana de Curitiba.
