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Acusada de matar filha para ficar com neto era moradora de PG na época do crime

Foto: divulgação/PMPR.

O processo criminal contra uma mulher denunciada pelo Ministério Público do Paraná em dezembro de 2007 pela morte da própria filha e que foi presa no último sábado, 11 de maio, terá prosseguimento. Caso ganhou notoriedade após ser retratado no programa Linha Direta, da TV Globo.

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A ré e seu então marido (padrasto da vítima) estiveram foragidos por mais de 15 anos e eram moradores de Ponta Grossa quando o crime aconteceu. O homem e possível coautor do crime – supostamente cometido porque o casal queria a guarda do neto – foi preso em 2023 e irá a julgamento pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, no próximo dia 23 de maio.

Como os denunciados estavam foragidos, o processo ficou suspenso, conforme determina o Código de Processo Penal (artigo 366). Desde aquela época, o MPPR requereu a prisão preventiva de ambos. No ano passado, o homem foi preso em Apucarana, estando detido até hoje. As ações penais contra os dois foram desmembradas, de modo que cada um dos réus responde a uma ação específica – o processo referente ao denunciado prosseguiu, e ele será julgado em Campina Grande do Sul, comarca que então abrangia também o município de Quatro Barras, local em que ocorreu o crime.

Já a mulher manteve-se foragida por 17 anos, tendo sido presa no sábado em Marilândia do Sul. Ela foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina de Londrina, onde permanece presa à disposição do Judiciário. O Ministério Público requisitará o andamento da instrução processual, para posterior manifestação de pronúncia do Ministério Público, a fim de que a acusada também seja levada a Júri Popular. O MPPR pedirá o aproveitamento das provas já produzidas na ação penal contra o ex-marido da ré.

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