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Verdelírio Barbosa, um jornalista apaixonado pelo impresso

Jornalista Verdelírio Barbosa

A trajetória profissional e morte do veterano jornalista Verdelírio Barbosa, de Maringá (PR), foram lembradas em texto da jornalista e professora universitária Patrícia Pasquini na ‘Folha de São Paulo’ deste domingo (17). Verdelírio, 80 anos, 60 dos quais dedicados ao jornalismo, faleceu na última quarta-feira (13), depois de permanecer hospitalizado por um mês para tratar de uma pneumonia.

Verdelírio era dono do Jornal do Povo, único impresso sobrevivente em Maringá e que passou a fazer parte da Associação dos Diários do Interior (ADI) após o fechamento do Diário do Norte do Paraná. O regulamento da ADI permite apenas um jornal por cidade. No texto publicado na ‘Folha’, Patrícia lembra da paixão do veterano pelo jornal impresso, que também atuou no rádio e na TV. Ele sempre ressaltou a credibilidade do impresso.

A filha de “Verde”, como era chamado pelos amigos, Dayani Barbosa, escreveu um texto lembrando que “aos 50 anos de idade, quando muitos pensam em aposentadoria, Verdelírio ousou e em 1991 fundou o Jornal do Povo, hoje o único impresso que circula diariamente em Maringá e região”. Ela seguiu os passos do pais e também é jornalista.

“A grande marca do Verde – escreveu Dayani -, é sem dúvida sua facilidade em fazer e manter amigos. Sempre valorizou as pessoas e por isso sempre foi ajudado por muita gente, ajudando também qualquer pessoa que se aproximasse dele. A família, mesmo os mais distantes, também guarda com carinho cada momento vivido ao lado dele”.

Além de Dayani, os outros filhos, Danyani e Deny, também trabalhavam com o pai. Ele nasceu no dia 31 de março de 1941, em Potirendaba (SP), e era formado em Direito. Foi procurador jurídico do município na gestão de Silvio Barros (1973-1976), pai dos também ex-prefeitos Silvo Barros II e deputado federal Ricardo Barros. Verde trabalhou no Diário do Norte do Paraná, O Jornal, TV Maringá (Band) e Rádio Cultura.

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