em

Venda de bandeiras partidárias e ideológicas marcou manifesto na ALEP

Foto: Divulgação/Eduardo Matysiak

A greve dos professores da rede estadual do Paraná teve como uma das cenas marcantes, na segunda-feira (3), a venda de bandeiras e bonés do Partido dos Trabalhadores (PT) e com o rosto do presidente Luís Inácio Lula da Silva, no Centro Cívico, em Curitiba. Também estavam diponíves para aquisição bandeiras que remetiam ao movimento LGBTQIAPN+ e à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Parte dos manifestantes terminou ocupando Assembleia Legislativa do Paraná, rompendo a porta de vidro e driblando a segurança.

Os professores impediram temporariamente os deputados de iniciarem a votação do projeto de lei do Governo do Paraná que institui o programa Parceiro da Escola no começo da tarde. O projeto tem como proposta otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante uma parceria com empresas com expertise em gestão educacional.

Segundo o Governo do Estado, a ideia é implementar a medida em 200 escolas de cerca de 110 cidades, embora o número não constasse no PL 345/2024 original. O foco seriam as escolas nas quais foram observados pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar – o número corresponde a cerca de 10% da rede.

O Parceiro da Escola será instalado mediante consulta pública junto à comunidade escolar. A Oposição bateu o pé e conseguiu incluir informações adicionais do PL, pormeio de um substitutivo geral. Entre as novidades está a lista de 204 escola escolhidas para fazerem parte do projeto e a garantia de que a SEED manterá a autonomia absoluta do projeto pedagógico.

A greve

O Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da greve dos professores até que fosse apresentado, pela APP Sindicato, um plano de manutenção das atividades básicas. Mas isso não desmobilizou o grupo. Na segunda-feira (3), a Secretaria de Estado da Educação estimou que 87% das escolas da rede estadual trabalharam normalmente nesta segunda-feira. Em Ponta Grossa, a APP Sindicato estimou que 45% dos professores não compareceu às aulas.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.