No próximo dia 1º de maio, a maioria dos estados brasileiros e o Distrito Federal começam mais uma etapa de vacinação contra febre aftosa. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) alerta ser muito importante que o criador continue imunizando o rebanho, conforme o calendário oficial de vacinação de cada estado. O rebanho brasileiro soma 219 milhões de animais entre bovinos e búfalo.
Todo o rebanho de bovinos e búfalos, de todas as idades, deverá ser vacinado no próximo mês, com exceção dos estados do Acre, Espírito Santo e Paraná, que imunizarão apenas os animais de até 24 meses. Em novembro, a maioria dos estados vacinará os animais de até 24 meses.
A coordenadora da divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, Eliana Lara Costa, explica que o produtor deve continuar a aplicar a vacina na região da tábua do pescoço, debaixo do coro do animal (região subcutânea), observando os cuidados das boas práticas de vacinação, fundamentais para o sucesso da imunização. “O Brasil está livre da febre aftosa, mas continua sendo obrigatório vacinar os bovinos e búfalos conforme o calendário de vacinação oficial de cada estado”, reafirma Eliana Costa.
Cuidados
Para que o rebanho fique protegido contra a aftosa, os criadores devem ter os seguintes cuidados:
• Comprar as vacinas somente em lojas registradas
• Verificar se as vacinas estão na temperatura correta: entre 2° C e 8° C
• Para transportá-las, usar uma caixa térmica, colocar três partes de gelo para uma de vacina e lacrar
• Manter a vacina no gelo até o momento da aplicação
• Escolher a hora mais fresca do dia e reunir o gado. Lembrar que só devem ser vacinados bovinos e búfalos
• Durante a vacinação, manter a seringa e as vacinas na caixa térmica e usar agulhas novas de preferência do tamanho 15mm por 18mm, limpas
• Lembrar que a higiene e a limpeza são fundamentais
• Agitar o frasco antes de usar e aplicar a dosagem certa em todos os animais: 5 ml
• Aplicar na tábua do pescoço, embaixo da pele, com calma
• Preencher a declaração de vacinação e entregá-la no serviço veterinário oficial do estado junto com a nota fiscal de compra das vacinas.