A 27ª edição do Rally Transparaná conta com mais de 100 veículos inscritos e terá cerca de mil quilômetros de percurso, incluindo a região dos Campos Gerais no trajeto. A largada está agendada para a quarta-feira da próxima semana – dia 17 de fevereiro. Os veículos partem do Parque das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no extremo oeste paranaense.
O trajeto dos 112 carros inscritos (número que ainda pode aumentar nos próximos dias) vai passar por Cascavel, Guarapuava e Irati. A chegada está prevista para o Palácio Iguaçu, em Curitiba, no dia 20 (sábado).
A prova é organizada pelo Jeep Clube de Curitiba e conta com o apoio do Governo do Estado. Toda a concentração de pilotos e navegadores acontece no Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas), a partir das 13h do dia 16 (terça-feira).
Nesta data, os ‘off-roaders’ confirmarão presença, retirarão os kits e passarão pelas vistorias técnicas. Poucas horas depois está programada uma visita exclusiva e em comboio às Cataratas do Iguaçu, onde será registrada a foto oficial do evento na passarela em frente às quedas d’água.
Por conta da pandemia de covid-19, há protocolos de segurança estabelecidos para combate ao coronavírus. A organização assegura que eles serão rigidamente cumpridos e fiscalizados. Entre as medidas está a obrigatoriedade do uso de máscara, a higienização com álcool em gel e a precaução com o distanciamento social.
O superintende do Esporte no Paraná, Helio Wirbiski, considera o Transparaná uma das principais ações esportivas do estado. São 27 anos de história disseminando o rali de regularidade. “A competição atrai participantes de todo o Brasil e dá destaque a diversas regiões do estado em percursos nem sempre explorados pelos visitantes”, afirma.
A rota
Saindo de Foz do Iguaçu, a caravana do Transparaná chegará aos Campos Gerais no quarto e último dia de evento. Um percurso de 205 quilômetros entre Irati e Curitiba.
A pista do CTG, em Irati, abrirá o último dia do rally. Depois os competidores seguirão rumo a Porto Amazonas e São Luiz do Purunã.
O destaque fica por conta da Fazenda Santa Joana, que oferece uma vasta opção de trilhas extremamente técnicas. Mas antes de chegar lá, um setor com diversos balaios vai exigir a atenção e habilidade das duplas.
“Caprichamos no trajeto deste ano, com cerca de 90% do trecho de navegação inédito. Passaremos por dentro de diversas fazendas que são um espetáculo. Temos uma variedade de estradas e cruzamentos que nos permitiram elaborar laços e pegadinhas que deixarão pilotos e navegadores ‘atordoados’. Será uma disputa difícil e técnica. Devido às chuvas na região, o terreno estará bem molhado. Sugiro que estejam todos preparados para encarar muita lama”, comenta o diretor de prova, Vander Hir, o ‘Fritão’.