Com o intuito de ampliar o impacto positivo e reforçar o compromisso com o desenvolvimento sustentável, o Sicredi realizou uma série de ações em 2023 com base nos aspectos ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês), apresentadas em seu Relatório de Sustentabilidade.
Somente em investimento social foram mais de R$ 390 milhões aplicados ao longo do ano, valor aproximadamente 30% superior em relação a 2022.
O montante foi direcionado ao desenvolvimento das comunidades onde o Sicredi está presente. Dos R$ 390 milhões, R$ 306,2 milhões foram investidos via FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social), enquanto R$ 60 milhões por meio do Fundo Social, que apoiou mais de 7,3 mil projetos voltados à educação, cultura, esporte, meio ambiente, segurança, inclusão social e demais temas alinhados aos princípios do cooperativismo.
Valor para as comunidades
O Relatório de Sustentabilidade destaca o impacto dos programas educacionais realizados por meio da Fundação Sicredi. Há mais de 28 anos, a instituição financeira cooperativa desenvolve o Programa A União Faz a Vida, que só em 2023 beneficiou mais de 530 mil crianças e adolescentes, de mais de 3 mil escolas em todo o Brasil.
Com uma metodologia própria baseada em pedagogias ativas, o Programa propõe o aprendizado baseado no desenvolvimento de projetos por parte dos alunos e enfatiza as interações, interesses e curiosidades dos estudantes. Foram capacitados mais de 44,5 mil educadores com a metodologia em 620 municípios ao longo de 2023. Já por meio do Programa Cooperativas Escolares, que amplia o aprendizado de crianças e adolescentes sobre os princípios e valores do cooperativismo, foram impactados 7,5 mil alunos de 137 municípios.
Valor para o meio ambiente
Direcionado para a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente, o Sicredi fechou o ano com uma carteira de crédito de R$ 51 bilhões para a Economia Verde, valor que representa mais de 24% dos recursos da carteira total do Sicredi.
As linhas alinhadas a essa categoria estão relacionadas à melhoria do bem-estar das pessoas, à igualdade social e à redução dos riscos ambientais e escassez ecológica e seguem a taxonomia verde desenvolvida pela Febraban.
O critério de Economia Verde ainda considerou, neste ano, as linhas de produtos para Educação e Acessibilidade, além das linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas lideradas por mulheres empreendedoras e o crédito para mulheres no agronegócio. Conforme a classificação, do montante total da carteira de Economia Verde, mais de R$ 8,4 bilhões foram para Agricultura de Baixo Carbono, R$ 7,8 bilhões para mulheres empreendedoras de micro, pequenas e médias empresas, e R$ 5,8 bilhões para mulheres do agronegócio.
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