A criação de um selo nacional tende a impulsionar as vendas de produtos com Indicação Geográfica (IGs), segundo pesquisa realizada pelo Sebrae. A proposta das IGs é dar destaque à origem dos produtos como forma de garantir sua qualidade e visibilidade maior no mercado. A proposta, no entanto, ainda tem apenas 88 adesões no Brasil. Nove delas estão no Paraná e duas se referem a produtos dos Campos Gerais.
Produtos dos Campos Gerais
Estão na lista o queijo de Witmarsum e o mel de Ortigueira. Também nas proximidades está a erva-mate de São Mateus do Sul. Os três destacam a qualidade de produtos dos Campos Gerais. Em outras regiões do estado, a bala de banana de Antonina, o mel do Oeste do Paraná, o melado de Capanema, a goiaba de Carlópolis, a uva de Marialva e o café do Norte Pioneiro.
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A pesquisa realizada pelo Sebrae abordou uma amostra específica de donos de micro e pequenos negócios do comércio com potencial de vender produtos típicos regionais. O levantamento apontou que a popularidade das Indicações Geográficas vem crescendo entre os micro e pequenos negócios de varejo. Até mesmo os negócios que não sabem o que é uma IG gostariam de vender produtos típicos regionais.
Estudo
Cerca de 60% das empresas entrevistadas sabem o que é uma IG e a maioria tem interesse em vender produtos com IGs. Esse interesse já ocorre entre micro e pequenas empresas que vendem produtos dos Campos Gerais. Dos que conhecem os produtos com IG, 52% já optaram por vendê-los em seus comércios. O estudo foi feito com micro e pequenos negócios do varejo para entender como é a relação dos comerciantes com os produtos típicos regionais.
Selo nacional
Segundo a analista de inovação do Sebrae, Hulda Giesbrecht, até o fim deste ano haverá o lançamento oficial do selo nacional das IGs. “Será uma identificação única para todas as 88 IGs que temos até o momento e para as que vierem a registradas. A expectativa é que o lançamento ocorra em dezembro”, informou. (Com assessorias)
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