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Sanepar estuda implantar ecobarreiras em rios do Paraná

Ecobarreira no Rio Atuba: 20 toneladas de lixo com destinação correta Foto: André Aguiar/Sanepar

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, a gerente de Educação Socioambiental da companhia, Patrícia de Carvalho, e o técnico em edificações, Wilson Dib, visitaram nesta semana o Ecobarreira, projeto de despoluição hídrica no Rio Atuba, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba.

 O projeto de limpeza do Rio Atuba chama a atenção ao impedir que o lixo avance seguindo o fluxo da água.

Eobarreiras em rios do Paraná

A Ecobarreira pode ser uma referência para o trabalho em outros rios, com a multiplicação dessa solução. Estamos realizando a visita para avaliar como ela pode ser aprimorada e se poderá ser replicada em outras situações”, disse Gonchorosky.

Premiada diversas vezes, a Ecobarreira do Atuba é uma ideia do paranaense Diego Saldanha, que desde 2016 decidiu trabalhar para salvar o rio onde ele brincava e nadava na infância. De lá para cá, cerca de 20 toneladas de lixo foram retiradas do rio com auxílio do equipamento. Entre os diversos aspectos positivos do trabalho de Diego estão a despoluição direta do Atuba e indireta do Iguaçu, o maior rio do Paraná.

“Certamente, muitas ações precisam ser realizadas para que a água possa estar mais preservada, porém nenhuma delas funciona sem pessoas como o Diego, que se comprometem verdadeiramente com o presente e com o futuro. Aqui vimos um exemplo de cidadania, de engajamento e de consciência ambiental”,.

E o lixo?

“Vi o Atuba se tornar um corredor de lixo. Por conta própria, decidi criar uma barreira com garrafas pet para retirar o que pudesse do lixo despejado no rio. Era muito simples, mas funcionava. O projeto foi se aperfeiçoando e hoje tem o formato de uma balsa, feita com tambores presos a uma estrutura metálica, o que me permite andar sobre ela, facilitando a retirada do lixo que desce flutuando pelo Atuba”, explica Diego Saldanha.

Segundo ele, o que fica parado na Ecobarreira é retirado do rio, separado e recebe destinação correta, com a doação para uma cooperativa de catadores. Alguns itens, como brinquedos, são recuperados e também doados. “Investi meu tempo e meu dinheiro e sei que estou fazendo o que é preciso e o que a natureza está clamando para que seja feito”, conta. Diego, que vendia frutas no sinaleiro, hoje sobrevive ministrando palestras de educação ambiental. “Faz dois anos que me dedico integralmente ao meu sonho, que são os meus projetos ambientais”, afirma.

Sustentabilidade da Sanepar

Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, o projeto está diretamente relacionado com a vocação da Sanepar para a sustentabilidade. “Todas iniciativas, desde as pequenas às grandes, que trazem resultados positivos às questões ambientais são importantes”, afirmou. “Fazer parte desse ecossistema e potencializar as boas iniciativas é do nosso interesse e está na essência da Companhia. Também é papel da Sanepar esse diálogo com a sociedade para buscar e incentivar engajamento, que garantam resultados futuros, seguindo a orientação do governador Ratinho Junior em investir em projetos sustentáveis”.

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