Como já vem sido anunciado, neste fim de semana será suspensa a cobrança de pedágio em praticamente todas as praças de pedágio do Paraná – porém, isso é válido apenas para aquelas pertencentes ao chamado Anel de Integração, que têm seus contratos vencendo neste fim de semana. Ainda haverá cobrança em pelo menos 5 praças localizadas no estado, que são operadas pela concessionária Arteris.
O motivo é que, apesar de estarem em solo paranaense, os trechos faz parte de lotes diferentes de concessões, vencidos pela concessionária Arteris – e este contrato, diferentemente dos outros, segue em vigência por mais alguns anos.
Veja, a seguir, onde ainda terá pedágio no Paraná a partir de domingo e quais as tarifas para carros:
Lote Curitiba – Palhoça (Arteris Litoral Sul)
- Garuva (BR 101, KM 1): R$ 4,10 (carro)
- São José dos Pinhais (BR 376, KM 637): R$ 4,10
Lote Curitiba – São Paulo (Arteris Régis Bittencourt)
- Campina Grande do Sul (BR 116, KM 57): R$ 3,40
Lote Curitiba – divisa SC/RS (Arteris Planalto Sul)
- Fazenda Rio Grande (BR 116, KM 134): R$ 6,20
- Rio Negro (BR 116, KM 204): R$ 6,20
Fim do pedágio no Paraná
Finalizam neste fim de semana os contratos com as concessionárias do Anel de Integração, assinados no fim dos anos 90. Enquanto que os da Econorte, Viapar e Ecocataratas finalizaram às 23h59 de ontem (26), os da Caminhos do Paraná, CCR RodoNorte e Ecovia encerram no mesmo horário hoje (27). A assinatura dos novos contratos – que incide no retorno da cobrança de tarifas de pedágio – ainda não tem data determinada.
No dia 11 de novembro o novo plano de concessões das rodovias foi enviado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Esta é a última etapa prevista antes do projeto ir a leilão na Bolsa de Valores (B3) para definição das empresas vencedoras – porém, como o Tribunal não possui um prazo estipulado, não há como saber quando o processo será liberado.
Segundo o cronograma da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é lançar o edital de licitação no primeiro trimestre de 2022, seguindo para o leilão no segundo trimestre e assinatura do contrato pelas empresas vencedoras do certame no terceiro. Porém, como ainda depende de análise do TCU e o processo licitatório pode passar por empecilhos como empresas entrando com recursos e questionamentos, o calendário pode ser atrasado e, consequentemente, a volta da cobrança de pedágios também.
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