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Região Sul pede apoio para minimizar os impactos da estiagem

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e parte do Mato Grosso do Sul já contabilizam prejuízos com a falta de chuvas

Foto: Patricia Prasniewski - Nova Laranjeiras - PR

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e parte do Mato Grosso do Sul já contabilizam prejuízos com a falta de chuvas. Por conta disso, os secretários de agricultura dos quatro estados se reuniram com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa), Guilherme Soria Bastos Filho, para apresentar os cenários e as demandas, que envolvem apoio na renegociação de dívidas e agilidade no pagamento do seguro agrícola para os produtores rurais.

“A nossa solicitação principal para o Ministério da Agricultura é a criação de um crédito emergencial para aqueles produtores que perderam sua fonte de renda”, destaca o secretário estadual catarinense Altair Silva.

Ainda esta semana haverá uma nova reunião com a equipe técnica do Ministério para apresentar as ações disponíveis para os produtores rurais que tiveram prejuízos devido à falta de chuvas. O Governo Federal trabalha ainda com a possibilidade de uma visita da ministra Tereza Cristina aos estados do Sul.

Perdas

Segundo o secretário estadual paranaense, Norberto Ortigara, os prejuízos calculados são bilionários, principalmente nos cultivos de soja, milho e feijão. “Nós trabalhávamos com uma colheita de 21 milhões de toneladas de soja, hoje já reduzimos a expectativa para 13 milhões de toneladas e esse quadro tende a ter uma evolução para pior”.

No milho, o cenário é ainda mais preocupante: o estado pretendia colher 4,2 milhões de toneladas e reduziu a estimativa para 2,4 milhões de toneladas. São 144 municípios paranaenses com decretos ou sinalizando fazer decretos de emergência.

No Rio Grande do Sul são 110 municípios afetados e em Santa Catarina 67 cidades estão com decretos de emergência publicados ou em vias de publicação e 1.500 famílias rurais que perderam sua fonte de renda devido à estiagem, principalmente produtores de grãos e silagem. Por lá, a principal preocupação do setor produtivo é a quebra na safra de milho, tanto grão quanto silagem, que deve impactar diretamente as cadeias produtivas de carne e leite – a colheita de milho esperada deve ter uma redução de até 50%, por exemplo.

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