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Região inicia colheita do trigo e plantio da soja

A colheita de trigo na região dos Campos Gerais já se iniciou. Os produtores que plantaram em municípios como Tibagi, Arapoti, Ventania e Piraí do Sul já estão colhendo. Os trabalhos foram parcialmente interrompidos nesta semana em função das chuvas.

De acordo com o economista do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Ponta Grossa (Seab), Luiz Alberto Vantroba, neste momento as áreas colhidas apresentam rendimento abaixo do previsto inicialmente. “Já esperávamos em função da estiagem em junho; muitos produtores não conseguiram fazer a adubação nitrogenada, prática recomendada, mas que não foi feita em função da falta de umidade no solo”, explica.

Por outro lado, municípios como Ponta Grossa, Castro, Carambeí e Palmeira não começaram a colher. A cultura está na fase de formação de grãos. “Vai ter duas situação, uma com algumas perdas e outra com melhores produtividades”, observa.

Neste momento, a preocupação é com a chuva, já que o trigo que está maduro precisa ser colhido para que não germine na espiga, o que fará cair à qualidade.

De modo geral, a projeção é uma perda de 10% na produtividade. “Pode ser mais ou menos, vai oscilar ainda; a cultura ficou com porte menor, não cresceu, o número de perfilhos é menor e não houve a adubação nitrogenada, estes fatores devem influenciar na redução da produtividade”, diz. A colheita em Ponta Grossa deverá se iniciar dentro de 15 dias e ser concluída ainda em novembro.

Quanto ao preço, o economista destaca que está “razoavelmente bom”, na faixa de R$ 800 a tonelada para o produtor.

 

Culturas de verão começam a ganhar espaço

Os produtores que não plantaram trigo na região deram início ao plantio da soja. O processo foi antecipado por muitos sojicultores, já que normalmente o começo se dá a partir de 20 de outubro.

Segundo o economista do Deral, Luiz Alberto Vantroba, estimativa inicial aponta para aumento na área plantada, passando de 573 mil hectares para 575 mil hectares nesta safra. A rentabilidade média está prevista em 3.750 quilos por hectare o que deverá resultar em uma colheita de 2,15 milhões de toneladas. No ano passado, os produtores colheram 2,13 milhões de toneladas.

Já o milho está praticamente com o plantio encerrado na região. Houve aumento na área, passando de 57 mil hectares para 66 mil hectares, incremento de 15%. A produtividade deve alcançar 10.100 quilos por hectare. A previsão é que sejam colhidas 666 mil toneladas (529 mil toneladas na última safra).

Feijão

A área destinada ao plantio do feijão caiu de 49 mil hectares para 34 mil hectares, 30% de redução. “Os produtores tiveram frustrações nas duas últimas safras”, comenta. Nesta safra, a previsão é uma produtividade de 2.200 quilos por hectare, com uma safra de 77 mil toneladas (75 mil na última).

 

 

 

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