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Programa destinará 12 mil bolsas a artistas e produtores culturais paranaenses

Foto: Jonathan Campos/ AEN

Artistas, produtores e trabalhadores de diferentes áreas da cultura do Paraná terão acesso a bolsas para formação em políticas públicas culturais, que vão fortalecer o trabalho do setor, um dos mais atingidos pela pandemia da Covid-19. O programa Bolsa Qualificação – Lei Aldir Blanc 2021 foi lançado nesta terça-feira (22), em Curitiba, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e vai atender 12 mil pessoas, que receberão R$ 3 mil cada para participar do curso de extensão, movimentando R$ 36 milhões.

Na solenidade, realizada no Teatro Guaíra, com transmissão pelo YouTube, foram lançadas duas iniciativas: o Bolsa Qualificação e a Paraná Cultura, plataforma multimídia que reúne conteúdos produzidos por artistas paranaenses durante a pandemia. 

Uma das etapas da Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio financeiro ao setor cultural brasileiro durante a pandemia, o programa de qualificação vai oferecer 12 mil bolsas de R$ 3 mil, divididas em três parcelas de R$ 1 mil. Paralelamente, os contemplados devem participar das aulas ofertadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) na modalidade de ensino a distância (EaD). A distribuição das vagas será proporcional à população de cada macrorregião paranaense.

“Nosso objetivo é promover um profundo assessoramento e muito conhecimento técnico, aliado ao apoio financeiro que é essencial para o momento crítico que estamos atravessando. Este é o maior e mais completo programa de qualificação cultural do País”, afirmou a superintendente estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

O secretário estadual da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi, salientou que os profissionais estarão mais qualificados para gerir projetos com o retorno da agenda cultural após a fim da pandemia. “Os profissionais poderão formatar projetos que sejam mais competitivos na aquisição de recursos. Há diversas plataformas de incentivo e fomento à cultura, mas muitas vezes os projetos não estão elaborados de uma forma atrativa”, explicou.

QUALIFICAÇÃO 

O curso de extensão tem carga horária de 120 horas, divididas em três módulos de 40 cada. O primeiro módulo, que trata da formação em políticas de incentivo à cultura, é comum e obrigatório a todos os contemplados. “Os artistas têm boas ideias, mas muitas vezes têm dificuldade de colocar no papel para acessar os editais de incentivo. Essas primeiras 40 horas são para aperfeiçoar a elaboração de projetos”, explicou Luciana Casagrande.

Os módulos seguintes serão voltados para a área de atuação de cada participante, e os conteúdos foram divididos entre Artes Visuais; Audiovisual; Circo; Dança; Literatura, Livro e Leitura; Música; Ópera; Povos, Comunidades Tradicionais e Culturas Populares; Teatro e Técnicos que atuam na cadeia produtiva da cultura.

Os participantes assistirão a aulas gravadas e receberão assistência de facilitadores da UEPG. As inscrições serão abertas após a assinatura do decreto que regulamenta o programa. Para se inscrever, o participante precisa comprovar o vínculo com a área da cultura. Todo o processo será feito de forma descomplicada e desburocratizada.

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