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Professor da UEPG vai desenvolver pesquisas na Alemanha

Divulgação
O professor doutor Ricardo Antonio Ayub segue para a Alemanha, em junho, onde permanece por três meses

 

 

Para a inserção internacional das pesquisas realizadas no Laboratório de Biotecnologia Aplicada à Fruticultura da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), o professor doutor Ricardo Antonio Ayub segue para a Alemanha, em junho, onde permanece por três meses. Vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da UEPG, Ayub vai desenvolver trabalhos em armazenamento de frutos, no Centro de Competência em Fruticultura (KOB), em Ravensburg, no Sul da Alemanha. Também vai participar do Congresso Europeu de Horticultura, na França, na primeira semana de julho.

O professor Ricardo Ayub vai divulgar, na Alemanha, a experiência da UEPG em fruticultura. “Espero trazer, desse período no exterior, conhecimentos na área de armazenamento de frutos”, diz Ayub, assinalando que, em 2011, a UEPG formalizou convênio com o Centro de Competência em Fruticultura, da Alemanha, que permite intercâmbio de professores e acadêmicos interessados na área da fruticultura. Na Alemanha, em razão do curto período, o professor vai desenvolver trabalhos com a cereja, por se tratar de fruto de rápido desenvolvimento e amadurecimento. O que permite a obtenção de resultados que podem ser publicados ainda em 2012.

A escolha pela cereja também tem a ver com fato da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), com sede em Bonn, solicitarem a geração de informações que possam fortalecer a cooperação internacional, segundo Ayub. Ainda na Alemanha, Ayub vai participar do Encontro de Transferência de Tecnologia voltado a produtores alemães e suíços, que tem organização através do KOB (Centro de Competência em Fruticultura). Ainda pretende visitar as universidades de Hohenheim e de Stuttgart (Alemanha).

Na França, Ricardo Ayub vai apresentar os resultados preliminares dos trabalhos em RMN (Ressonância Magnética Nuclear), na qualidade de frutos de ameixa; e sobre ponto de colheita e armazenamento de frutos de ameixeira cultivar irati. Além da apresentação dos trabalhos, vai aproveitar para conhecer novas tecnologias e novos pesquisadores que possam se interessar pelos trabalhos desenvolvidos na área de fruticultura na UEPG. Também vai visitar o Laboratório de Genômica e Maturação de Frutos, da Escola de Agronomia de Toulouse, onde desenvolveu doutorado e pós-doutorado, junto à equipe do professor doutor Jean Claude Pech. No doutorado, realizou pesquisas com melão; e no pós-doutorado com a enzima responsável pela formação de aromas em fruto.

 Pesquisas no Laboratório

O professor Ricardo Ayub assinala que, com diversos projetos em 2011 (CNPq e Capes) e, no início de 2012, com a Fundação Araucária, as pesquisas em fruticultura vão ganhar nova dimensão nos Campos Gerais. Diz que a UEPG poderá se tornar fator de desenvolvimento da fruticultura na região. Ayub observa que, com estudos na área de regulação e maturação de frutos não climatéricos, o Laboratório de Biotecnologia Aplicada à Fruticultura conta com o apoio dos doutores Rafael Mazer Itto e Prescila Zamboto Lopes, que têm projetos de pesquisa aprovados pelo CNPq e pela Capes. Também conta com vários trabalhos voltados à produção in vitro de mudas. Neste trabalho, estão as mestrandas Tânia Eidam, que desenvolve pesquisa na propagação do morangueiro; Bruno Spinardi, na propagação da videira; e Ana Paula de Azevedo com a propagação do Mirtilo.

Também ressalta que, no campo, Carlos Morgado defendeu tese sobre adubação do caquizeiro, e Alexandre Pavanello acerca do raleio químico em ameixeira. O trabalho de Carlos Morgado se desenvolveu em parceria com o professor Adriel Ferreira da Fonseca. Cita, ainda, a co-orientação com o professor doutor Eduardo Caíres da tese sobre adubação de videira conduzida pelo mestrando Leonardo Túlio, que, também, desenvolve trabalhos paralelos em adubação e manejo cultural em amoreira. Destaca, ainda, a presença dos alunos de iniciação científica que dão suporte nos trabalhos de pesquisa dos pós-graduados. Outro trabalho envolve a parceria entre com o professor doutor Anderson Barrison, da UFPR (orientador), no doutorado da engenheira de Alimentos Flavia Fonseca que realiza estudos de RMN (Ressonância Magnética Nuclear) na detecção da qualidade de frutos.

 Doutorado e Dia de Campo

Com a abertura do curso de doutorado em Agronomia da UEPG, este ano, há a perspectiva de se avançar ainda mais na geração de tecnologias de produção de frutos com apoio internacional, segundo o professor Ayub. “O doutorado significa a possibilidade de formação de uma equipe mais sólida, porque o doutorando fica em média de três a quatro anos inserido no grupo de pesquisa do Laboratório da UEPG”, diz Ayub, acrescentando que “se trata de apoio significativo porque esses alunos já vêm preparados, ou seja, com boa formação para desenvolver trabalhos de pesquisa de ponta”. Observa que com o suporte do doutorado e do programa Ciência sem Fronteiras (CNPq e Capes) abrem-se perspectivas de encaminhar acadêmicos da UEPG para o desenvolvimento de pesquisas no exterior.

Para transmitir informações e resultados de pesquisas aos produtores da região, a UEPG promove, em 30 de novembro de 2012, o segundo Dia de Campo da Fruticultura dos Campos Gerais. A promoção da iniciativa visa levar aos produtores da região as informações geradas pelo trabalho do Laboratório da UEPG e, ao mesmo tempo, possibilitar troca de experiências com os produtores, na busca de novas áreas para o trabalho de pesquisa da UEPG, em prol dos fruticultores dos Campos Gerais. O Dia de Campo já conta com apoio da Cooperativa Castrolanda, ANDEF, Sociedade Brasileira de Fruticultura, Caixa Econômica Federal, Sociedade Rural de Ponta Grossa – e aguarda suporte de outras empresas e entidades. As informações sobre a programação podem ser obtidas na página http://eventos.uepg.br/diadecampo/.

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