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PRF identifica veículos roubados ou furtados em pátios do Detran

Foto: Detran-PR

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em conjunto com o Detran Paraná, polícias Militar e Civil, guardas municipais e autarquias de trânsito, realizou uma operação para levantar e identificar veículos adulterados, roubados ou furtados de pátios da autarquia estadual de trânsito e espaços conveniados. Denominada Pátio Limpo, a ação aconteceu entre 27 de junho e 9 de julho, em Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Apucarana e Sarandi.

Foram fiscalizados 3 mil veículos, entre carros, motos, caminhões e ônibus, e 334 identificados com algum tipo de fraude como adulteração, roubo ou furto. A operação também serviu para reforçar o conhecimento de servidores e agentes de trânsito na identificação de veículos adulterados. Ou seja, como oficina prática para difundir conhecimento acerca do enfrentamento a fraudes de veículos que infringiram o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A operação Pátio Limpo da Polícia Rodoviária Federal ocorreu simultaneamente nos estados do Paraná, Pará e Amazonas. No total, foram mais de 7 mil veículos fiscalizados, 1.277 deles identificados com algum tipo de irregularidade.

Em operação conjunta, PRF identifica veículos roubados ou furtados em pátio do Detran. – Curitiba, 13/07/2021 – Foto: Detran-PR

“O Detran-PR já vinha realizando um trabalho de identificação e está totalmente alinhado e à disposição da PRF para este tipo de operação”, afirma o diretor-geral do Detran, Wagner Mesquita. “Essa troca de conhecimentos permite que os vistoriadores do Detran adquiram ainda mais expertise em identificar estes veículos logo na chegada aos pátios, o que contribui muito com o trabalho da polícia”, disse Mesquita.

O superintendente regional da PRF no Paraná, Antônio Paim, ressaltou o trabalho conjunto. “Destaco a parceria com o Detran-PR e a integração com as forças de segurança estaduais e as guardas municipais, além de órgãos de trânsito, que tiveram a oportunidade de ampliar conhecimentos em uma fiscalização mais detalhada”, disse Paim. “Dentre os cerca de 3 mil veículos fiscalizados, verificou-se mais de 300 irregulares, demonstrando, com isso, o êxito da operação e da importância do trabalho integrado”.

Conhecimentos – Os policiais rodoviários federais participantes da operação puderam aplicar, de maneira assertiva, os conhecimentos que possuem, poupando tempo de análise e ampliando a gama de identificação de fraudes relacionadas aos veículos. Além disso, foi possível aprimorar o conhecimento dos vistoriadores do Detran, de órgãos de trânsito, policiais militares e civis, e guardas municipais.

Verificou-se, também, a oportunidade de se restituir veículos oriundos de algum tipo de fraude (furto, roubo ou receptação), em um ambiente controlado, uma vez que toda a atividade de fiscalização se desenvolveu no interior dos pátios.

A operação teve duas vertentes: repressiva, que objetiva a recuperação e a entrega dos veículos fraudados aos legítimos proprietários ou possuidores; e preventiva, que evita que veículos que foram objetos de alguma fraude retornem à circulação ou tenham suas peças legalmente comercializadas por meio de leilões ou vendas oficiais realizadas pelos respectivos órgãos de trânsito.

Em operação conjunta, PRF identifica veículos roubados ou furtados em pátio do Detran. – Curitiba, 13/07/2021 – Foto: Detran-PR

Durante a operação, Dalila de Meira, uma proprietária que teve seu carro roubado em agosto de 2019, recebeu a ligação de um dos policiais informando que seu veículo havia sido encontrado. Em vídeo, ela agradece a recuperação, destacando que já está até fazendo planos para reformar o veículo, que estava financiado em 48 parcelas.

“Este projeto é muito bacana e faz um bem para o nosso emocional, faz bem economicamente. Que legal saber que estão correndo atrás, que tem pessoas que se importam com a vida dos outros”, afirmou.

Integração – Para o coordenador da operação no Estado, o policial rodoviário federal Michael Souza, a ação se destaca não só em função da possível identificação dos veículos adulterados, mas também na integração entre os órgãos. “Essa integração otimizou a fiscalização dos veículos com a troca de informações, experiências e o estreitamento de laços, oferecendo uma forma mais eficiente de combate aos crimes dentro desta temática”.

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