As praças de pedágio do Paraná se tornaram alvo para ladrões e vândalos, desde que suas estruturas ficaram desativadas, em novembro de 2021.
Praça de pedágio
A praça de pedágio de São Luiz do Purunã, na BR-277, entre Ponta Grossa e Curitiba, foi uma das que registram atos criminosos. As cabines de cobrança, escritórios, garagens e banheiros, que são patrimônio público, acabaram sendo danificados. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram gradis arrebentados, paredes e vidros quebrados, fiação furtada ou prejudicada.
Na noite do último domingo (13), policiais militares de Palmeira também perceberam veículo estacionado e flagraram ação suspeita na praça de pedágio em Witmarsum, na BR-376. Um homem havia separado utensílios em bolsas, e deixou na porta de saída para levar embora.
O suspeito, ao ver os policiais, tentou se trancar em um cômodo, mas foi detido. No carro do indivíduo foram apreendidas diversas ferramentas, incluindo pé de cabra e alicate de corte.
A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais teve acesso a fotos das ocorrências e solicitou resposta aos órgãos competentes a respeito do assunto.
Responsabilidade
Através de seu setor de Comunicação Social, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não utiliza/ocupa esses espaços, que foram destinados ao DNIT com o fim das concessões. A assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por sua vez, informou que “o DNIT tem atuado de maneira prioritária na manutenção/conservação das rodovias federais paranaenses recém recebidas. As responsabilidades assumidas pelo Departamento não abrangem serviços de operação da via e de guarda patrimonial”.
DER-PR
A reportagem também contatou o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), o qual esclareceu que “com o final dos pedágios, em novembro, as rodovias federais e as edificações construídas pelas concessionárias na faixa de domínio das mesmas reverteram ao governo federal, sendo atualmente administradas pelo DNIT, do Ministério da Infraestrutura.”
27 – é o número de praças de pedágio desativadas em novembro de 2021, quando chegou ao fim o contrato com as concessionárias Caminhos do Paraná, Ecovia, CCR Rodonorte, Viapar, Ecocataratas e Econorte.
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