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PR debate obrigatoriedade de vacinação de crianças contra Covid

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Por proposição do deputado Ricardo Arruda (PL), aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa uma audiência pública para debater a obrigatoriedade de vacinação contra Covid-19 para crianças a partir de seis meses até os cinco anos de idade.

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O deputado Arruda justificou a importância de se realizar a referida audiência pública. “Há uma grande preocupação da sociedade paranaense, da sociedade brasileira, com essa determinação do Ministério da Saúde em querer tornar obrigatório a vacina contra o Covid, principalmente para crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Ocorre que nós temos uma lei no Paraná, a Lei nº 21015/2022, que proíbe a obrigatoriedade”. O artigo 3° da lei diz que é proibido, “em todo o território do Estado do Paraná, a discriminação e o tratamento diferenciado ou constrangedor de qualquer natureza a qualquer pessoa que, no exercício de suas liberdades constitucionais ou por motivo médico, opte por não se vacinar contra a Covid-19”.

Para participar da audiência, foram convidados médicos estrangeiros como o cardiologista norte-americano Peter Mccullough e o radiologista norte-americano Chris Flowers, contrários à vacinação das crianças contra a Covid.

Eu decido

Enfermeira e mãe de duas crianças, Michele Thomazinho optou por não vacinar seus filhos e veio até Curitiba para participar da audiência pública. “Nós viemos de Londrina para participar dessa audiência porque pertencemos ao movimento de famílias de Londrina, que se chama: ‘Eu decido pelo meu filho’, e lutamos pela liberdade de escolha dos pais. Não somos um movimento antivacinas, sabemos que ao longo da história as vacinas estiveram presentes na vida das pessoas. Entretanto, essa vacina ainda não tem os seus dados suficientes”, disse.

Ministério

De acordo com o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti, o Brasil tem um desafio grande que é enfrentar o movimento antivacina que prejudica a proteção das crianças. “As vacinas são seguras, testadas, aprovadas e salvam vidas. Elas ajudam a impedir casos graves e mortes pela doença nas crianças e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes”, ressalta.

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