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Polícia Científica do Paraná ganha novo espaço para realizar necropsia em animais

Foto: Reprodução/AEN

O combate ao crime contra animais no Paraná conta com um serviço especializado de perícia da Polícia Cientifica. A Seção de Crimes Ambientais (SCA) da corporação dispõe de uma equipe de 11 pessoas, que inclui médicas veterinárias, engenheiras ambientais, uma bióloga, um auxiliar de necropsia, um geólogo, residentes técnicos e estagiários, e possui um espaço exclusivo para a realização de exames de necropsia de animais em Curitiba.

A Polícia Científica realiza necropsia em animais desde 2012, mas não possuía um corpo específico de servidores e um local próprio, utilizando o espaço do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, na Capital. Em 2019, a instituição criou a SCA para o atendimento dos casos de forma mais especializada, de maneira independente e com maior agilidade, e em maio deste ano houve mudança para o antigo IML do Centro da Cidade, que também abriga parte do Museu de Ciências Forenses.

Os exames de necropsia realizados pela SCA partem da solicitação das forças de segurança mediante situações de maus-tratos a animais ou de outros crimes ambientais, ajudando a encontrar vestígios que expliquem uma ocorrência.

De acordo com a perita criminal Denise Gineste, desde que entrou em funcionamento, a SCA já recebeu uma grande variedade de espécies animais vítimas de maus-tratos. “Já examinamos tatus, capivaras, quatis, águias, peles e pelos de uma onça-pintada, além de materiais como armadilhas, redes de pesca, tarrafas e anilhas que eram usadas em aves”, conta.

Por se tratar de uma seção especializada, a SCA presta apoio às demais unidades da Polícia Científica no Paraná em casos de maior complexidade. Atualmente, conta com uma equipe multidisciplinar e possui uma viatura de uso exclusivo. Em 2022, a equipe foi contemplada em um termo de ajustamento de conduta (acordo com violadores da lei) do Ministério Público do Paraná e recebeu drones, câmeras fotográficas, tablets e aparelhos de medições florestais. Todos estes equipamentos foram incorporados ao trabalho de perícia.

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