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Paranaguá se especializa na movimentação de cargas especiais

Fabio Scremin – APPA
O porto está concluindo uma licitação para construção
 de um portão especial, com largura e capacidade de
 manobra facilitadas para esse tipo de peças

Peças gigantes espalhadas ao longo do cais e em pontos da área primária do Porto de Paranaguá têm alterado o cenário do terminal, habitualmente ocupado com cargas de granel e contêineres. São equipamentos para fábricas de celulose, cerâmica, cimento e outros ramos industriais. Para atender esse nicho de mercado, o porto prepara investimentos e adaptações em sua estrutura. Nos últimos meses, o porto recebeu peças destinadas a diferentes projetos de grande porte. Na semana passada, desembarcou em Paranaguá uma prensa de 160 toneladas, com 5,3 metros de altura, para a empresa WHB Fundição. Além da adaptação logística no terminal, o transporte da prensa para Curitiba, onde será instalada, exige um caminhão de 71 metros de comprimento e cuidados especiais. Até meados de 2012, o porto receberá aproximadamente 30 mil toneladas em peças para a maior fábrica de celulose do mundo, que está sendo contruída pela Eldorado Papel e Celulose em Três Lagoas (MS). Também está prevista a chegada de peças da nova unidade da Arauco do Brasil, que está sendo instalada em Jaguaraíva, no Paraná. 

Já passaram por Paranaguá também as peças para a ampliação da fábrica da Incepa, em São Mateus do Sul (PR), e para a construção de moinhos de cimento em uma unidade da Votorantin em Rio Branco do Sul (PR). Todo o equipamento usado na implantação de uma fábrica de papel da Klabin, em Telêmaco Borba (PR), também chegou por Paranaguá. 

O desembarque de peças dessas dimensões é caracterizado como uma operação especial. Exige definição prévia do berço de atracação, de acordo com o espaço disponível para manobrar as cargas e a capacidade do piso, além da logística para saída do terminal. 

“A facilidade de atracação, o calado, o tamanho de cais e a capacidade do piso são fundamentais para receber peças com esse porte diferenciado. Poucos portos no País oferecem as condições disponíveis em Paranaguá para estas operações”, afirma o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron. “Temos feito um grande esforço para divulgar essa capacidade de infraestrutura e, ao mesmo tempo, oferecer novas facilidades aos operadores”, diz. 

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