O Paraná vacinou, até o momento, apenas 9% da população prevista para receber a vacina contra sarampo. O dado foi informado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR), e se refere à imunização realizada no período da campanha de vacinação. A mobilização ocorre desde 10 e fevereiro, e já poderia ter sido encerrada. No entanto, a adesão foi baixa. Talvez porque há um pandemia de covid-19 em curso.
Em todo o estado, a meta é aplicar a vacina em 4.936.539 pessoas. Mas foram vacinadas 485.191 pessoas segundo dados registrados, segundo a Sesa.
Como forma de tentar ampliar a imunização, a campanha foi estendida nacionalmente até o dia 31 de agosto e, agora, novamente até 31 de outubro. A meta de cobertura vacinal no Paraná é de 100%, da população preconizada pelo Ministério da Saúde na faixa etária 20 a 49 anos.
Em Ponta Grossa, a recomendação é que toda a população até 59 anos procure um posto de vacinação para atualização da carteira vacinal.
Etapas
Na 1ª etapa, que foi de 10 de fevereiro a 13 de março de 2020, o foco foi a população de cinco a 59 anos de idade. O Paraná adotou, então, a estratégia de vacinação indiscriminada para os grupos na faixa etária de 20 a 29 anos de idade.
Na 2ª etapa, que foi de 23 de março a 30 de junho, foram incorporados pelo Ministério da Saúde novos grupos etários, com vacinação indiscriminadas para a faixa etária de 30 a 49 anos de idade. No estado, a vacinação se tornou indiscriminada para a faixa etária de 20 a 49 anos.
Paraná é o 4º com mais casos
O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa pode transmitir para até 18 outras pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 25 de julho, foram confirmados 7.293 casos de sarampo em 21 estados, entre eles: Pará (4.713 casos – 64,6%); Rio de Janeiro (1.241 casos – 17%); São Paulo (721 casos – 9,9%); Paraná (305 casos – 4,2%); e Santa Catarina (111 casos – 1,5%).