Lagarta é parecida com outras pragas que já têm controle no país Divulgação/FAEP |
A lagarta Helicoverpa armigera encontrada em parte das lavouras de soja, milho e algodão, neste ano, em vários estados brasileiros levou o governo do Estado a adotar medidas na tentativa de identificar a nova praga. Na região, a Agência de Desenvolvimento Agropecuária do Paraná (Adapar) está monitorando algumas propriedades rurais, coletando amostras de lagartas e enviando para o laboratório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Soja, de Londrina. Ainda não há comprovação oficial do ataque desta lagarta nas plantações paranaenses.
De acordo com o supervisor regional da Adapar de Ponta Grossa, Luís Antônio Scheuer, visualmente não tem como identificar se a lagarta é armigera. A lagarta coletada é criada na Embrapa até ficar adulta. Só é possível fazer a identificação através do DNA e é mais fácil identificar nas fase adulta, explica.
Segundo ele, o procedimento adotado segue normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). Precisamos monitorar e ver se está ocorrendo dano econômico, este é o objetivo do controle de qualquer doença ou praga, diz. Todo o trabalho que precisa ser feito nós estamos fazendo, completa.
Conforme ele, o plantio das culturas acontece em épocas diferentes em todo território nacional, portanto a lagarta pode ter aparecido primeiro nas regiões que já plantaram há algum tempo. Nos Campos Gerais, por exemplo, o plantio aconteceu em meados de outubro, sendo que a área cultivada atinge 536 mil hectares (18 municípios).
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