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Motorista que causou morte de estudante é preso em Reserva

Legenda (Arquivo pessoal): Mariliza Lopes, 22 anos, morreu na noite do dia 14 de novembro.

A Polícia Civil prendeu preventivamente o motorista, de 34 anos, que se envolveu em acidente que causou a morte da estudante de Pedagogia, Mariliza Lopes, 22 anos, na noite do dia 14 de novembro. A jovem trabalhava em um posto de combustíveis, no município de Reserva, e havia acabado de sair do trabalho quando a sua moto foi atingida frontalmente por um veículo GM/Blazer. Com o impacto, a vítima foi arremessada e faleceu ainda no local do acidente.

No dia do acidente, o motorista do veículo confirmou que havia ingerido bebida alcoólica e foi submetido ao teste do bafômetro que apontou resultado de 0,74 mg/L. Ele foi preso em flagrante e foi encaminhado à delegacia, mas foi liberado horas depois, pois o delegado plantonista entendeu que ele havia ficado no local para prestar socorro à vítima e, neste caso, a lei não prevê prisão.

De acordo com a delegada titular de Reserva, Sandra Nepomuceno, um inquérito foi aberto um dia depois para investigar as causas do acidente. “Ouvi algumas testemunhas e vimos que o motorista não ficou no local para prestar socorro, mas sim pela impossibilidade de locomoção já que estava sem veículo. Outro ponto é que não foi ele quem acionou os órgãos para prestar socorro à vítima. Por isso, representamos pela prisão preventiva dele, o que se concretizou nesta semana”, disse a delegada.

A perícia também irá confirmar a velocidade em que o condutor estava no momento em que atingiu a moto da estudante. “Ele foi ouvido duas vezes, a última vez foi nesta terça. Na semana anterior ele havia dito que não viu a moto. Dessa vez, ele alegou que viu a moto, mas acho que a vítima sairia da pista”, contou a delegada. “Ele, inclusive, já tinha um histórico na polícia envolvendo embriaguez”, complementou.

O motorista irá responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor com agravante de embriaguez ao volante. A pena pode chegar de 5 a 8 anos de reclusão.

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