em

Meio Ambiente de Castro libera pesca no Rio Iapó

(Foto: Divulgação/PMC)

A pesca no Rio Iapó está liberada, informou nesta quinta-feira (30) a Superintendência de Meio Ambiente de Castro. De acordo com a bióloga Adriana Marques, segundo os laudos emitidos pelo Instituto de Água e Terra (IAT) e Sanepar após análise de amostras da água, não foram evidenciados contaminantes químicos.

A principal causa para a mortandade dos peixes ocorrida no início do mês foi devido a problemas com a estiagem que reduz a vazão do rio, diminuindo o oxigênio para os peixes, além de uma queimada ocorrida próximo ao rio.

Adriana destaca que estes fatores aliados a grande amplitude térmica deixa o peixe vulnerável ao ambiente e suscetível a doenças.

Ela alerta que a fiscalização aos empreendimentos que influenciam na bacia do Rio Iapó continua e pede que se houver irregularidades, que a superintendência seja contatada.

“A pesca no Rio Iapó está liberada, mas alertamos que não deve ser consumido peixe que está boiando na água ou com sinais de fraqueza. Em breve, a superintendência divulgará novas ações em prol da conservação do rio Iapó”, disse.

Entre os dias 13 e 16 de setembro, dez empreendimentos entre indústrias, mineradora e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tiveram seus efluentes finais coletados e encaminhados para os laboratórios do IAT em Curitiba, para análise. Laudos do laboratório não apontaram irregularidades. A situação pode estar associada à poluição de origem antrópica, alterações bruscas na qualidade da água ou até mesmo queda da vazão.

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), continua com fiscalizações para identificar a origem de peixes mortos no rio Iapó, nas proximidades da cidade de Castro, nos Campos Gerais.

As ações atendem as denúncias recebidas pelo Escritório Regional do IAT em Ponta Grossa desde o início deste mês. O órgão ambiental realizou vistorias presenciais e coleta de amostras de efluentes desde o primeiro comunicado da população e da prefeitura de Castro.

Entre os dias 13 e 16 de setembro, dez empreendimentos entre indústrias, mineradora e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tiveram seus efluentes finais coletados e encaminhados para os laboratórios do IAT em Curitiba, para análise.

“Fizemos a coleta de efluentes justamente para identificar se os empreendimentos ao redor poderiam estar causando essa situação, mas os laudos do laboratório não apontaram irregularidades”, afirma o gerente de Fiscalização e Monitoramento do IAT, Álvaro Cesar de Góes. 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.