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‘Linhão de energia’ alcança 85% de obras finalizadas

Sistema de transmissão Gralha Azul soma 5 mil funcionários trabalhando para entregar o complexo no segundo semestre

Estrutura soma R$ 2 bilhões de investimentos para ampliar capacidade energética da região Centro-Sul paranaense (Foto: Aqruivo DC)

O sistema de transmissão Gralha Azul, complexo de energia que soma mais de R$ 2 bilhões de investimentos no Paraná, está com 85% das obras finalizadas. Executado pela multinacional francesa Engie, o projeto, sediado em Ponta Grossa, deve ser finalizado no segundo semestre deste ano, a partir de setembro. Por isso, aproximadamente 5 mil trabalhadores estão trabalhando diretamente nas obras – que passam por 27 municípios do estado.

“Estamos com mais de 85% das obras finalizadas. Em Ponta Grossa a construção da nova subestação e a expansão da subestação existente estão em etapa final com mais de 90% de conclusão. Já as linhas que atendem PG e região também estão no mesmo processo final de montagem e lançamento de cabos”, disse a assessoria de imprensa da Engie à reportagem do DC, afirmando que atualmente estão sendo executadas principalmente as atividades finais de montagem das estruturas e lançamentos dos cabos.

Estrutura

Entre os cerca de mil quilômetros de extensão das 15 linhas de trasmissão contempladas pelo projeto, mais de 78% já estão executadas. No caso das subestações, que totalizam cinco novas e ampliações de outras cinco já existentes, as atividades já estão mais de 95% executadas.

O projeto também prevê a construção de 2,2 mil torres de energia. Até a próxima semana a expectativa é ter 1.300 torres montadas, já que até abril mil foram concluídas e neste mês mais 300 devem ser finalizadas. A obra também conta com cerca de 240 cabos já lançados, o que representa 25% do total previsto no projeto.

Empregos

Segundo a Engie, desde março as obras estão no pico de contratações diretas – feitas também pela construtora Tabocas, contratada pela multinacional francesa. São cerca de cinco mil funcionários, que estão ocupando 46 alojamentos.

“Estamos com mais de 1 milhão de homem/trabalho/hora. Este é um cálculo muito de obra, a gente pega o tanto de funcionários trabalhando no dia e multiplica pelas horas trabalhadas”, cita a assessoria de imprensa da Engie.

Andamento

Após paralisar as obras por alguns períodos devido a determinações da justiça que envolveram questões ambientais, atualmente todo o complexo de obras do sistema de transmissão Gralha Azul está sendo executado normalmente.

Ponta Grossa como centro

Desde o início das obras, em 2019, Ponta Grossa tem sido a sede do projeto justamente por receber grandes investimentos do complexo energético. Na região da Colônia Moema, entre o rio Tibagi e a estrada de terra que liga a Estrada José Kalinoski e a BR-373, fica a maior subestação do Gralha Azul – a Subestação Ponta Grossa – na qual investimento totaliza cerca de R$ 200 milhões para sua construção. Em um terreno de quase 230 mil m², fica o pátio da subestação (SE), com aproximadamente 62 mil m². 

Conforme explixa a empresa, essas dimensões são necessárias porque a SE Ponta Grossa é constituída por dois setores, um em 525 kV e outro em 230 kV. “Essa é uma subestação muito grande e por dar condição de escoamento a todas as demais linhas de transmissão foi a primeira a ser iniciada”, explica Márcio Daian Neves, diretor de implementação do complexo.

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