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Inteligência artificial agiliza registro de presenças em escolas do estado

Foto: AEN

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem sido cada vez mais utilizada em diversas áreas, incluindo as escolas. Uma das aplicações com uso de IA nas escolas é o uso do reconhecimento facial em registros de presença, trazendo benefícios tanto para os alunos quanto para os professores e gestores de educação da rede de ensino estadual, tecnologia proporcionada pela Celepar em parceria com a fornecedora Valid e com a Secretaria de Educação (SEED/PR), que está em 1,6 mil escolas.

Tudo começou a partir de dados obtidos de estudos do Banco Mundial realizados no Brasil em 2015, que apontam que cerca de 15,6 mil salas de aula com turmas de ensino fundamental e médio têm, em média, apenas 64% do tempo da classe usado para transmissão de conteúdo. São perdidas mais de 100 horas/ano em cada turma na execução de rotinas gerenciais, como o registro de frequência.

Para solucionar esse dilema, a Celepar realizou um minucioso estudo para encontrar no mercado uma empresa que pudesse agregar confiabilidade e segurança na tecnologia necessária, ao mesmo tempo, em que desenvolveu um aplicativo de cadastramento de alunos e também o de chamada para o reconhecimento facial, preparando terreno para o registro de presença com o uso de IA.

O primeiro passo é realizado pela administração da escola, ou pelos professores, que realizam o cadastro de fotos de cada aluno da instituição pelo aplicativo Escola Paraná – Biometria. Esse processo foi realizado no início do ano letivo.

Após o cadastro biométrico, os professores conseguem realizar a chamada em sala de aula com o aplicativo Escola Paraná Professores ou Registro de Classe Online (RCO Web), ambas com desenvolvimento da Celepar. São tiradas entre 1 a 4 fotos da turma, e a presença é concedida de forma cumulativa para cada registro fotográfico, apresentando ao professor o número de alunos reconhecidos em cada foto.

O processo leva segundos, então a lista de presença é apresentada ao professor, que pode alterar caso algum aluno não tenha sido reconhecido. O método de Inteligência Artificial na educação utiliza reconhecimento facial, testado em 80 escolas durante a fase piloto e comprovou a redução do tempo utilizado na chamada, chegando a essas 1,6 mil escolas.

“A tecnologia trouxe qualidade de vida ao professor, o registro de classe online substituiu o livro manual que não podia ter rasura, em caso de algum erro tinha que iniciar tudo de novo, uma tarefa onerosa que tomava muito tempo. O reconhecimento facial com uso de tecnologia traz principalmente transparência e segurança, tanto para a escola quanto no trabalho dos professores”, enalteceu a professora Gláucia Marília Hass, da escola estadual Professor Júlio Teodorico, de Ponta Grossa.

Todo projeto é respaldado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com a anonimização das imagens e com o direito do responsável ou do aluno a se recusar a fornecer seus dados biométricos, sendo necessário o registro manual da presença desses alunos durante a chamada.

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