O Ministério Público do Paraná (MPPR) informou que, por determinação do procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu, acompanhará as investigações do crime de homicídio ocorrido no último sábado (9) contra o guarda municipal Marcelo Arruda.
“Registra-se, ainda, que a instituição, cumprindo com sua missão constitucional, continuará atuando firmemente para prevenir e punir todo e qualquer atentado à liberdade de manifestação, que é um direito assegurado a todos os cidadãos e preceito fundamental para o fortalecimento do regime democrático”, informou a nota encaminhada pelo órgão.
Marcelo Arruda estava comemorando seu aniversário de 50 anos no salão de festas de uma associação. A festa era para 50 convidados e trazia o tema do Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula. Momentos após cantar parabéns, o evento foi interrompido pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.
Ele teria chegado com um veículo, onde estavam sua mulher e um bebê, e gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O boletim de ocorrência informou ainda que nenhum convidado o conhecia. Após uma discussão com o aniversariante, o suspeito se retirou do local, mas voltou cerca de 20 minutos depois atirando.
Marcelo, que deixou esposa e quatro filhos, revidou os disparos antes de entrar em óbito. Jorge José foi levado para a UTI de um hospital da cidade.