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Indústria de Castro investe R$ 1,8 mi em reciclagem animal

(Foto: Divulgação)

A Alegra, indústria de alimentos sediada em Castro e fruto da união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, vai investir R$ 1,8 milhões para implementar um projeto de reciclagem animal. Esta foi a solução encontrada para o descarte do sangue dos animais que passavam pelo abate, que se transformará em “farinha de sangue”.

De acordo com o gestor de Project Management Office (PMO) da Alegra, Fernando Garcia Persoli, esta produção se tornou um formato viável para a empresa. “A farinha de sangue é utilizada para alimentar peixes, aves e outras espécies não ruminantes, então é uma saída sustentável para um resíduo que antes era descartado sem reaproveitamento”, explica.

“O descarte do sangue sempre foi um problema a ser resolvido, pois essa operação gera um custo para a empresa. E, nesse caso, criar a estrutura e passar a aproveitar esse resíduo em uma solução sustentável, limpa e ainda rentável justifica o investimento e também o esforço para internalizar esse processo”, conta. 

Mercado da reciclagem animal

Dentro da reciclagem animal, ramo que converte em novos produtos itens como sangue, gordura e ossos descartados pela cadeia da pecuária, 13,5 milhões de toneladas de resíduos foram transformadas somente em 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA).

Além do benefício ambiental, ao evitar o descarte desses resíduos em aterros sanitários, a reciclagem animal também é uma forma rentável de reaproveitamento, pois seus produtos têm valor e importância no mercado. Em 2020, segundo a ABRA, o setor movimentou R$ 8,3 bilhões.

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