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IAT pede interdição da Prainha de Castro, entenda o motivo

Foto: Divulgação / IAT

O Instituto Água e Terra (IAT) notificou a Prefeitura de Castro, nesta segunda-feira (6), orientando a interdição da área conhecida como Prainha do Rio Iapó. O trecho é cortado pelo rio e, segundo vídeos que circulam nas redes sociais, está sendo cenário para um curioso fenômeno. Peixes de grande porte estão sendo capturados, com as próprias mãos, pelos frequentadores do parque.

O fato causou estranheza e, inicialmente, surgiu a hipótese de falta de oxigênio na água, ou presença de elemento químico nocivo. Os peixes estariam vindo à superfície e se deixando capturar devido à dificuldade de respirar.

As equipes fizeram uma inspeção e não encontraram nenhum peixe morto no local. A análise do contexto faz com a principal hipótese seja de que a estiagem esteja por trás da situação singular.

“A baixa vazão do rio está fazendo com que os peixes fiquem presos entre as pedras, facilitando a captura com a mão. A prefeitura foi notificada e irão interditar o local para evitar a presença da população. As pedras também serão removidas para liberar a passagem dos peixes”, informou o IAT, por meio de sua assessoria de imprensa.

Prainha de Castro

Conhecido como Prainha do Rio Iapó, o Parque Balneário Dr. Libânio Estanislau Cardoso, fica dentro da área urbana de Castro. Possui área de lazer, com espaço para caminhada, piquenique e esportes.

Interdição

Ainda no final da tarde dessa segunda-feira (6), o Município já havia iniciado a interdição do espaço. Conforme relatado pelo IAT, a prefeitura estava instalando fitas zebradas no entorno do Rio Iapó, com objetivo de restringir a presença das pessoas. O objetivo é proteger a fauna aquática da captura sem controle, o que pode ocasionar desequilíbrio no ecossistema.

O órgão acrescentou que irá monitorar a oxigenação da água, assim como a presença de irregularidades que possam causar a mortandade de peixes.

Saiba mais sobre as ações do IAT

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