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Há aproximadamente uma semana foi entregue o novo laboratório da BASF, que fica dentro da Fazenda Escola Capão da Onça, em uma área de 12 hectares

 

Sênio Prestes mostra a nova estrutura que será utilizada para o desenvolvimento de novos produtos

 

 

 

A BASF – empresa química líder mundial – finalizou recentemente a construção de um novo laboratório no Centro Experimental de Ponta Grossa, que fica na Fazenda Escola Capão da Onça, dentro da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em uma área de 12 hectares.

O CEA de Ponta Grossa, também conhecido como ‘Mini Farm’ foi inaugurado em 2007 e realiza estudos de praticabilidade agronômica de novas moléculas para as culturas de trigo, feijão, batata, cevada, soja, entre outros. As pesquisas realizadas englobam fungicidas, herbicidas, inseticidas e soluções que vão além da proteção de cultivos, ou seja, produtos que têm capacidade de proteger a planta e aumentar a produtividade, promovendo o desenvolvimento agrícola no País.

O Centro também é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2011, o que significa que a unidade está apta a emitir laudos oficiais de praticabilidade agronômica e de resíduos de defensivos para fins de registro junto ao órgão federal, dando mais agilidade ao processo.

Segundo Sênio Prestes, do Desenvolvimento e Mercado da BASF, hoje o Centro de Ponta Grossa conta com 14 profissionais, sendo que todos recebem treinamentos constantes da correta manipulação dos produtos e equipamentos.  No local, existe uma equipe de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, como fungicidas, herbicidas, fertilizantes, entre outros. Também é feita a difusão de tecnologia, com demonstrações para que o mesmo possa ser lançadono mercado posteriormente e um departamento que cuida da segurança alimentar, ou seja, que verifica se não há resíduos de produtos nas culturas pesquisadas.

Conforme Sênio, em média, cada inovação agrícola, leva em torno de 10 anos para chegar ao mercado, sendo que isso representa investimentos de aproximadamente US$ 300 milhões. Ao todo, a BASF possui oito Centros Experimentais Avançados (CEAs) e uma Estação Experimental, que faz parte de uma rede global de sete estações, o que significa que toda a tecnologia agrícola na BASF passa necessariamente pelo Brasil.

Fazenda Escola

O administrador da Fazenda Escola Capão da Onça, Marcos Milléo, explica que a partir de 1994 começaram a surgir as parcerias técnico-científicas . Hoje, a Fazenda Escola abriga sete parceiras, cujo contrato é renovado a cada cinco anos. Para ele,a aproximação entre acadêmicos e  iniciativa privada é importante já que permite treinar tecnicamente os mesmos. “A BASF, por exemplo, tem uma estrutura exemplar, com técnicos capacitados, que geram informações para os estudantes e acadêmicos. Há ainda a preocupação da formação correta, da capacitação do aluno tecnicamente falando, como também ensina como o mesmo deve ser portar dentro da empresa, ou seja, são trabalhados ainda os inter-relacionamentos, fazendo com que o aluno desperta a pró-atividade”, frisa.

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