A Procuradoria Geral do Estado (PGE) denunciou e pediu a prisão imediata da presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegario Mazeto, nesta terça-feira (4), após a entidade decidir manter a greve de professores no Paraná. A paralisação dos docentes ocorre devido à tramitação, aprovação e sanção do projeto de lei que terceiriza a gestão administrativa de 204 colégios estaduais.
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Documento assinado pela procuradora Mariana Carvalho Waihrich afirma que a greve aprovada pelo sindicato no último dia 25 e iniciada na segunda-feira (3) é “ilegal” e desobedece ordem judicial que suspendeu a paralisação. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) suspendeu, no sábado (1), o início da greve — sob multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento por parte da APP-Sindicato.
A PGE pediu ainda que a APP-Sindicato seja multada em R$ 100 mil, valor que deverá incidir desde a data de início da greve. Destaca também que a multa arbitrada anteriormente pela Justiça — no valor de R$ 10 mil — não seria “suficiente” para impedir a manutenção da greve.
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O que diz a APP
A APP- Sindicato informou, por meio de suas redes sociais, que “a Secretaria de Assuntos Jurídicos da nossa entidade, juntamente com deputados estaduais, Defensoria dos Direitos Humanos e OAB/PR, estão tomando todas as medidas políticas e jurídicas necessárias para o cancelamento imediato desta proposição”. Também considera “truculenta” a forma como o governo estaria tratando os professores e demais servidores da Educação.
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