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Fila de espera por leitos cai, mas superlotação continua

Foto: AEN

A fila de espera por um leito para caso suspeito ou confirmado de covid-19 caiu 58,7% no Paraná, durante os primeiros 12 dias de abril. A informação consta no portal da transparência do coronavírus, atualizado diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR). Os dados foram colhidos pela reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais, que constata a redução na demanda por um internamento. No entanto, os hospitais continuam com superlotação em todas as macrorregiões do estado.

Conforme revelam as estatísticas, o número de pacientes à espera de um leito de UTI caiu 57,3% e reduziu 60,9% entre os leitos clínicos/de enfermaria. Em média, considerando o período analisado, a fila teve 36 pacientes a menos por dia. Significaria, em tese, que a fila estaria zerada dentro de oito dias, quando os hospitais poderiam começar a perceber redução, também, nas ocupações de leitos.

Porém, os números apresentados agora são resultado de ações ocorridas até 15 dias atrás no combate ao contágio pelo coronavírus. Significa que a suspensão do lockdown parcial e a volta parcial da circulação de ônibus em Ponta Grossa – para citar fatores locais – , assim como o movimento mais intenso em função do feriado de Páscoa não estão computados nos dados agora analisados.

Óbitos

Embora a redução na fila de espera seja um alento, o fato de o paciente ter acesso ao leito não é garantia de sobrevivência. Ainda conforme os dados da Sesa, no Paraná aproximadamente um em cada quatro pacientes internados (24,35%) entra em óbito. Na UTI essa taxa é de 20%. O dado varia conforme a região. Em São José dos Pinhais, a taxa de óbitos em internamento chega a 26,37% em UTI.

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