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Famílias paranaenses são as mais endividadas do país, diz pesquisa

Pesquisa da CNC e Fecomércio PR mostra que 95% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida em setembro

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O endividamento dos paranaenses teve uma pequena redução em setembro, conforme demonstram os dados apurados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Depois de atingir o pior índice em 11 anos, ao chegar a 95,8% em agosto, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra que 95% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida em setembro.

Porém, o Paraná é o estado com maior percentual de endividados do país, seguido pelo Rio Grande do Sul (94,1%) e Rio de Janeiro (90,3%). Em todo o país, o índice de endividamento passou de 79% para 79,3%.

Entretanto, os paranaenses não são os mais inadimplentes e ocupam a 16º posição nacional, com 26% dos endividados com contas em atraso. O estado com maior percentual de famílias inadimplentes é Minas Gerais, com 43,7%.

As dívidas locais se concentram principalmente no cartão de crédito, com 84,5%. Outros motivos para endividamento são o financiamento de veículo (8,3%) e o financiamento imobiliário (6,3%).

Já os paranaenses que reconhecem não ter condições de quitar seus débitos correspondem a 8,2%, com ligeiro aumento em relação ao agosto, quando 8% dos endividados não tinham condições de pagar as dívidas.

O endividamento reduziu sobretudo entre as famílias com renda até dez salários mínimos, ao passar de 96,4% em agosto para 95,6% em setembro. As condições de pagamento também melhoraram nesta faixa de renda: em agosto, 28,6% possuíam contas em atraso e em setembro foram 27,9%. A parcela dos que não terão condições de quitar suas dívidas ficou praticamente estável, com 9,3% ante 9,4% em agosto.

Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o endividamento caiu de 92,7% em agosto para 92,2% em setembro, porém com elevação no percentual de famílias com contas atrasadas, que aumentou de 16,4% para 17,4%, bem como as que não terão condições de pagar, que passaram de 3% para 4,2% na variação mensal.

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