Beatriz com o irmão |
Há quase 100 dias uma garotinha de apenas oito anos teve sua vida completamente mudada após ser atropelada em Londrina. Beatriz Gabriela da Silva ficou em coma profundo, passou por cirurgia e agora necessita de uma prótese no cérebro. Familiares e amigos pedem ajuda da população para conseguir recursos para o procedimento.
Tudo começou no dia 24 de julho, um domingo, quando Beatriz atravessava a Rua Araguaia, na área central de Londrina, para encontrar a avó no supermercado. Era 10h30 quando ela foi atingida por um veículo em alta velocidade. Após ser internada com diversos ferimentos e um grave traumatismo craniano, foi constatado que o quadro da menina estava ficando cada vez mais preocupante, chegando a uma hipertensão arterial, quando o cérebro começa a inchar.
Um dos médicos que fazia atendimento à criança comentou com os pais que havia possibilidade de ser decretada morte cerebral. “O quadro poderia evoluir para isso, mas tentamos a última alternativa médica, que era a retirada de ossos dos dois lados do crânio para liberar a pressão e o espaço para que tudo voltasse ao normal”, comentou o pai da menina, Isaque Roberto da Silva.
A cirurgia foi realizada três dias após o acidente. Nos dias seguintes, a ansiedade dos pais aumentava a cada minuto. A garota estava em coma induzido, respirava por aparelhos, comia por sonda e não tinha sensibilidade dos movimentos. Aos poucos, o quadro foi melhorando.
“Ela fez um trabalho com fisioterapia e foi retomando os movimentos. Agora ela está com acompanhamento de uma fonoaudióloga. É um trabalho de formiguinha, uma verdadeira luta diária. Essa cirurgia salvou a vida dela”, comemorou Isaque.
Por conta da retirada do material ósseo, a garotinha terá que realizar um novo procedimento para colocar uma prótese no espaço. O procedimento do Sistema Único de Saúde (SUS) não seria a preferência dos pais da menina, uma vez que a prótese teria que ser trocada de tempos em tempos.
Eles almejam uma segunda opção, que é a colocação de um material biocompatível, que o organismo reconheceria sendo como osso e sem a necessidade de troca. O problema são os altos custos do procedimento, que custaria R$ 147 mil.
Amigos e familiares iniciaram uma campanha pela internet através do site “Vivendo Um Milagre que Ninguém Ainda Viveu”. Eles pedem a contribuição para a prótese e o procedimento cirúrgico. Para ajudar, os depósitos podem ser feitos na Caixa Econômica Federal, através da agência 0873, conta poupança 59176-8 e operação 013. Mais informações pelo telefone (43) 3029-0229.