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Família de rapaz morto com canivete presta depoimento

Foto: Arquivo/DC

A família do jovem Douglas, de 25 anos, morto durante uma briga em um bar de Carambeí, no dia 7 de agosto, prestou depoimento na delegacia da Polícia Civil na última semana. A vítima fatal morava em Curitiba e teria ido a Carambeí para passar o Dia dos Pais com a família juntamente com alguns amigos.

“Conforme o depoimento dos familiares e do outro amigo do Douglas, que também foi atingido por um golpe na região da axila, eles resolveram sair na noite daquele sábado e foram até esse barzinho.  Na outra mesa, estava o outro grupo de amigos que se envolveu na briga”, disse o delegado Marcus Vinícius Sebastião, responsável pelas investigações.

De acordo com os familiares, a briga teria começado quando a cunhada de Douglas, casada com o seu irmão, teria discutido com uma outra mulher no banheiro após levar um esbarrão. “A discussão se transformou em agressão e os maridos foram intervir. As pessoas que também estavam em ambas as mesas também acabaram se envolvendo”, relatou o delegado.

Marcus explica que o suspeito das facadas estava no banheiro masculino na hora da briga e, após sair, foi procurar saber o que estava acontecendo tirando satisfação com os demais envolvidos. “A briga fútil terminou com duas pessoas feridas, resultando na morte de Douglas”.

Suspeito

Em depoimento à polícia, o suspeito do crime, que não teve sua idade divulgada, alegou que tentou separar a briga e vários o teriam arrastado para o banheiro pelo grupo em que Douglas estava. Ali ele teria sido espancado e, para se defender, pegou o canivete que estava em seu bolso e fez um movimento na tentativa de afastar o grupo.

O rapaz disse ainda que viu que todos se afastaram no momento em que ele pegou o canivete, mas que não havia se dado conta de que havia atingido a vítima e que a mesma entrou em óbito no local. “Ele relatou que um dos seus amigos entrou no banheiro e o tirou de lá. O suspeito também alegou que soube da morte da vítima no dia seguinte.

Versões diferentes

O delegado aponta que as testemunhas apresentaram versões diferentes daquela relatada pelo suspeito das facadas. “Estamos avançando nas investigações para que mais pessoas ainda sejam ouvidas. Aguardamos também o resultado dos laudos que irão apontar onde as vítimas foram atingidas”, disse Marcus.

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